quinta-feira, 18 de novembro de 2010

esboços de teinamento praia grande

ESBOÇOS DO TREINAMENTO
9 a 11 de março de 2009
Praia Grande, São Paulo
1
CONTEÚDO
Mensagem Um
Mensagem Dois
Mensagem Três
Mensagem Quatro
Mensagem Cinco
Mensagem Seis
Mensagem Sete
Mensagem Oito
Mensagem Nove
Sessões da Tarde
Anexo A
Anexo B
Anexo C
O Ensinamento dos Apóstolos – o Falar Completo de
Deus no Novo Testamento concernente à Economia Neotestamentária
de Deus
Permanecer no Único Ministério Neotestamentário da
Economia de Deus para a Edificação do Único Corpo
Edificar a Igreja sobre Cristo como o Único Fundamento
com Cristo como o Único Material
A Reunião da Mesa do Senhor
Os Grupos Vitais – O Encargo e a Vitalidade
Como Estudar a Verdade (1)
Como Estudar a Verdade (2)
A Consagração e a Escala de Valores Divina
O Ciclo da Vida
A Importância da Oração para a Experiência da Transferência
de Dispensação Iniciada no Livro de Atos
Conhecer e Propagar a Palavra da Verdade
Versículos Cruciais Acerca da Palavra de Deus
Análise da Versão Restauração
Material Complementar à Mensagem Cinco
2
5
7
8
9
11
14
15
17
21
23
32
37
40
2
Mensagem Um
O Ensinamento dos Apóstolos – o Falar Completo de Deus no Novo Testamento
concernente à Economia Neotestamentária de Deus
I. Os três mil crentes que foram salvos no dia de pentecostes, perseveraram
no ensinamento e na comunhão dos apóstolos, no partir do pão e nas orações
– At 2:41-42:
A. O ensinamento e a comunhão de um grupo que é dos apóstolos e relacionado diretamente
à economia de Deus para manter a unidade da igreja, o Corpo de Cristo;
ambos são únicos.
1. O ensinamento dos apóstolos era o próprio fator mantenedor da unanimidade
– At 2:42a, 46a.
2. Se nos limitarmos ao ensinamento dos apóstolos, o ensinamento concernente
à economia neotestamentária de Deus, seremos guardados na unidade e teremos
um caminho singular visando a uma meta singular.
3. Na igreja deve haver apenas um único ensinamento – o ensinamento dos apóstolos;
além disso, deve haver uma única comunhão, a qual é produzida pelo
ensinamento dos apóstolos.
4. Qualquer comunhão fora da comunhão dos apóstolos é divisiva; nossa comunhão
deve ser dentro da comunhão dos apóstolos.
B. O partir do pão e as orações formam um segundo grupo e são práticas da vida
cristã dos crentes.
II. Todo o ensinamento do Novo Testamento, que é o ensinamento dos apóstolos,
é o falar de Deus, o oráculo de Deus, no Filho para Seu povo neotestamentário
– Hb 1:1-2:
A. No universo há um assunto maravilhoso: o falar de Deus – Hb 1:2:
1. Na era neotestamentária Deus não fala ao Seu povo em muitas vezes e de
muitas maneiras ou por meio dos profetas.
2. Na era neotestamentária Deus fala apenas em uma pessoa: o Filho.
B. Deus primeiramente falou no Filho como um homem nos quatro Evangelhos – Jo
14:10; 5:24; 16:12; 10:30.
C. Em segundo lugar, Deus falou no Filho como o Espírito por meio dos apóstolos em
Atos e nas vinte e uma epístolas (de Romanos a Judas) – Jo 16:12-15; Mt 28:19-
20; Hb 2:3-4; 2Pe 3:15-16; Cl 1:25-27.
D. Em terceiro lugar, Deus falou no Filho como os sete Espíritos por meio do apóstolo
João em Apocalipse – Ap 1:2, 4; 2:1, 7.
E. O falar de Deus no ensinamento do Novo Testamento foi completado por meio de
Paulo e João:
1. A palavra de Deus como o ministério revelado foi completada por meio de
Paulo – Cl 1:25-27.
2. Todo o Novo Testamento foi completado pelos escritos de João – Ap 22:18-19.
F. Esse falar no Filho, o ensinamento dos apóstolos, não enfatiza questões tais como
lavar os pés, batismo, cobrir a cabeça, etc.; esses não são os itens básicos, intrín3
secos, centrais e elementares contidos da revelação do Novo Testamento com respeito
à economia eterna de Deus.
III. O ensinamento dos apóstolos é a única revelação divina na economia neotestamentária
de Deus desde a encarnação de Deus até a consumação da
Nova Jerusalém, levado a cabo pelo ministério pleno de Cristo em três estágios
divinos e místicos para o cumprimento da economia eterna de Deus:
A. O primeiro estágio, o da encarnação, é para que Cristo introduza Deus no homem,
expresse Deus na humanidade e cumpra Sua redenção judicial.
B. O segundo estágio, o da inclusão, é para que Cristo seja gerado como o Filho primogênito
de Deus, se torne o Espírito que dá vida e regenere os crentes para Seu
Corpo.
C. O terceiro estágio, o estágio da intensificação, é para que Cristo intensifique Sua
salvação orgânica, produza os vencedores e consume a Nova Jerusalém.
IV. O ensinamento dos apóstolos é a constituição da igreja; a igreja deve mantêlo
e estar sob ele absolutamente – Tt 1:9:
A. O ensinamento dos apóstolos é a constituição da fé cristã – Jd 3; 1Tm 1:19; 6:12;
2Tm 4:7.
B. O ensinamento dos apóstolos, como a constituição da igreja, deve ser ensinado universalmente
por toda parte e da mesma maneira em cada igreja– 1Co 4:17;
7:17.
1. O ensinamento dos apóstolos é para a economia de Deus, e o ensinamento é as
palavras saudáveis do Senhor Jesus – 1Tm 1:3-4; 6:3.
2. Todos os ensinamentos devem ser restringidos pela esfera e limite do ensinamento
dos apóstolos.
3. O cristianismo tem muitas formas por causa de muitos ensinamentos fora do
limite do ensinamento dos apóstolos.
4. Todos os problemas, divisões e confusões entre os cristãos de hoje se devem a
uma única coisa: não atentar unicamente à revelação única do ensinamento
dos apóstolos.
C. Na igreja deve haver um único ensinamento, o ensinamento dos apóstolos, não
ensinamentos diferentes.
D. Essa constituição, assim como toda constituição, deve ser adequadamente interpretada.
V. Qualquer ensinamento que fosse diferente do ensinamento dos apóstolos
não era permitido pelos apóstolos:
A. Nenhuma outra crença além da fé singular era aceita pelos apóstolos – Gl 1:7-9.
B. Ensinamentos que fossem além do ensinamento de Cristo não eram permitidos
pelos apóstolos – 2Jo 9-11.
C. Os ensinamentos diferentes, incluindo os da dispensação do Antigo Testamento,
que fossem diferentes da economia de Deus, não eram permitidos pelos apóstolos
– 1Tm 1:3-4.
D. Todos os ensinamentos que fossem diferentes da única revelação da economia neotestamentária
de Deus eram considerados pelos apóstolos como ventos de doutrina
– Ef 4:14.
4
E. A santa escritura de Deus não deve ser, de modo algum, deturpada por quem
quer que seja, antes, deve ser desvelada com justiça e retidão sem qualquer distorção
– 2Pe 3:16; 2Tm 2:15.
VI. A bênção da igreja depende de sua perseverança no ensinamento e na comunhão
dos apóstolos – At 2:42, 46; 6:7.
VII. O fator decisivo na determinação do ministério correto, que é o ministério
da economia neotestamentária de Deus, é o ensinamento dos apóstolos:
A. A obra de uma pessoa está no ministério neotestamentário se ela ensina o ensinamento
dos apóstolos.
B. O único ministério é o ministério ordenado por Deus segundo o ensinamento dos
apóstolos.
5
Mensagem Dois
Permanecer no Único Ministério Neotestamentário da
Economia de Deus para a Edificação do Único Corpo
Leitura bíblica: 2Co 4:1; 1Tm 1:12; 2Tm 1:13-18; 2:2; 1Tm 1:3-4; 6:3-4
I. Na era neotestamentária, o Senhor tem um único ministério para produzir
e edificar o único Corpo como o Seu único testemunho:
A. A restauração do Senhor é restaurar Seu ministério único, o ministério do Novo
Testamento, que é de acordo com o ensinamento dos apóstolos, o ensinamento da
economia neotestamentária de Deus, para a edificação do Corpo de Cristo para
consumar a Nova Jerusalém – 1Tm 1:3-4; Ef 3:8-11, 14-19; 4:11-12.
B. Como um todo, o Corpo tem um único ministério corporativo, não muitos ministérios;
embora haja muitas funções no Corpo, o ministério no Corpo é um – At 1:17,
25; 2Co 4:1; 1Tm 1:12.
1. O ministério neotestamentário é singularmente um e corporativo, mas porque
esse ministério é o serviço do Corpo de Cristo, e porque esse Corpo tem muitos
membros, cada membro tem seu próprio ministério pessoal – At 20:24; Cl
4:17; 2Tm 4:5.
2. Embora os ministros sejam muitos, todos esses ministros têm apenas um ministério
corporativo, que é o ministério neotestamentário – 2Co 3:6.
C. O ministério adequado, o ministério segundo a economia neotestamentária de
Deus, é para a edificação do Corpo de Cristo – Ef 4:11-12:
1. O fato de uma igreja local receber um ministério que é diferente do ministério
geral que produz, estabelece e ainda edifica as igrejas, afeta todo o Corpo –
1Co 1:12; 16:12; At 18:25; 19:1-2; cf. Ap 2:1, 4.
2. Os santos que foram levantados por esse ministério têm um paladar para esse
ministério; esse paladar é o fator controlador na restauração do Senhor.
3. Aqueles que foram levantados com esse paladar rejeitarão um sabor que seja
contrário a ele; isso significa que se você fala algo que é contrário ao sabor da
restauração do Senhor, seu falar será rejeitado e você sofrerá perda.
II. O fator básico do declínio e da apostasia da igreja é o abandono do ministério
neotestamentário do ensinamento dos apóstolos, o ensinamento da economia
de Deus – 2Tm 1:15-18; 4:3-4; 1Tm 1:3-4:
A. Por terem abandonado o ministério de Paulo, as igrejas na Ásia caíram em degradação
– 2Tm 2:16-17; 1Tm 1:3-4; Ap 2:1-7; cf. 3:16.
B. O ponto fulminante da degradação das igrejas foi os ensinamentos diferentes – o
ensinamento de Balaão (2:14), o ensinamento dos Nicolaítas (v. 15) e o ensinamento
de Jezabel (v. 20); os ensinamentos diferentes se infiltraram porque as igrejas
abandonaram o ensinamento de Paulo, o único ensinamento da economia
eterna de Deus.
C. Uma igreja na Ásia era singular e altamente apreciada pelo Senhor – a igreja em
Filadélfia; o Senhor os apreciava porque eles guardaram a palavra, o que significa
que eles não se afastaram do ensinamento saudável da economia de Deus, o ensinamento
de acordo com a piedade – 3:8; 1Tm 1:10; 6:3-4; 2Tm 4:3.
6
III. As divisões são provenientes dos ministérios diferentes com os ensinamentos
diferentes:
A. “Ensinar diferentemente destrói o edifício de Deus e anula toda a Sua economia.
Todos nós devemos perceber que até mesmo uma pequena quantidade de ensinamento
de maneira diferente destrói a restauração” (Remaining in the Unique New
Testament Ministry of God’s Economy under the Proper Leadership in His Move,
p. 17).
B. “Há apenas um ministério que sempre edifica e nunca destrói – a economia de
Deus” (p. 18).
C. “Todos os transtornos, divisões e confusões vêm de uma fonte de tolerância a ministério
diferentes (...) Se não formos vigilantes, se formos descuidados, de um
modo ou de outro o inimigo usará sorrateiramente alguns meios ou maneiras de
introduzir ministérios diferentes. Tal coisa colocaria fim à restauração do Senhor”
(p. 21).
D. “Se fosse possível remover todos os ministérios diferentes e deixar somente o único
ministério neotestamentário, todas as denominações, todos os diferentes grupos
e todas as divisões desapareceriam. Não haveria divisão nem confusão” (pp.
21-22).
E. “Se realizarmos algo novo, algo diferente, algo além desse único ministério, estaremos
totalmente acabados no que diz respeito à restauração do Senhor. Na verdade,
a restauração do Senhor é levar-nos de volta ao único ministério neotestamentário”
(p. 22).
IV. O ensinamento saudável da economia de Deus segundo o único ministério
neotestamentário mantém a igreja saudável em vida e estabelecida na verdade
para produzir a piedade – uma vida que vive Cristo e expressa Deus
em Cristo – 1Tm 6:3; 3:15-16; 2Tm 1:13; Mt 4:4; Jo 6:57, 63; Ap 2:7:
A. A fim de sermos reconstituídos e inoculados, precisamos laborar para entrar no
ensinamento saudável da economia de Deus por intermédio do único ministério–
1Tm 5:17:
1. O ensinamento saudável não apenas ministra o suprimento de vida aos crentes
e cura as doenças espirituais, mas ao fazer isso, ele também introduz a igreja
em uma condição sadia e com boa ordem – 6:3; Tt 1:1, 9.
2. As notas da Versão Restauração e as mensagens de Estudo-Vida não substituem
a Bíblia, mas abrem a Bíblia para trazer-nos seu significado intrínseco
de acordo com o ensinamento único da economia de Deus – Sl 119:130; At
8:30-31; Ne 8:8, 13.
3. “Tenho confiança em dizer que quem leu adequadamente quinhentas mensagens,
tornou-se um excelente crente (...) Remédios, nutrição e todos os tipos de
vitaminas estão incluídos nessas mensagens” (Treinamento de Presbíteros, Volume
3: A Maneira de Cumprir a Visão, pp. 131-132).
4. Devemos depositar as palavras saudáveis do Senhor e o ensinamento saudável
da economia de Deus em nosso ser, assim como depositamos dinheiro em
um banco – 2Tm 1:13-14; 1Tm 6:3, 20; Cl 3:16; Sl 119:72.
B. Em uma situação de trevas e confusão devemos apegar-nos ao ensinamento saudável
da economia de Deus e inocular os outros com tal ensinamento – Tt 1:9; At
2:42; 1Tm 1:3-4; 4:6; 2Tm 1:15-16; 2:2.
(Esboço extraído de The Holy Word for Morning Revival - The Church, the Ministry, and the Work, pp. 56-59)
7
Mensagem Três
Edificar a Igreja sobre Cristo como o Único Fundamento
com Cristo como o Único Material
Leitura bíblica: 1Co 3:10-11; Mt 16:16-18; Ef 2:20; Hb 11:10; Ap 21:14, 18a, 19
I. Estamos posicionados sobre a base da igreja, a única base da unidade, não
para a base, mas para o fundamento e para a edificação.
II. O fundamento da igreja – o edifício divino – é o Cristo redentor e salvador,
revelado e ministrado por meio dos apóstolos e profetas – 1Co 3:10-11; Ef
2:20:
A. Como o Cristo e o Filho do Deus vivo, o Senhor Jesus é o único fundamento lançado
por Deus para a edificação da igreja; ninguém pode lançar outro fundamento
– Is 28:16; Mt 16:16-18; 1Co 3:10-11:
1. Cristo é uma Pessoa todoinclusiva, e nada e ninguém pode se comparar a Ele
– Cl 1:15-19; 2:9, 16-17; 3:4, 10-11.
2. Apenas Cristo está qualificado para ser o fundamento do edifício divino de acordo
com a economia eterna de Deus – 1Co 1:24, 30; 2:2; 3:10-11.
B. A igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, com sua revelação
recebida de Cristo como a rocha e com seu ensinamento – Ef 2:20; Mt 16:18;
At 2:42:
1. Visto que o mistério de Cristo foi revelado aos apóstolos e profetas, a revelação
que eles receberam é considerada o fundamento sobre o qual a igreja é edificada
– Ef 3:4-5; 2:20.
2. As igrejas na restauração do Senhor são edificadas sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, isto é, segundo a revelação recebida pelos apóstolos e profetas.
3. Na eternidade haverá a única Nova Jerusalém, edificada sobre o fundamento
de muitos ministérios lançados um sobre os outros, conduzindo ao único testemunho
na única expressão – Hb 11:10; Ap 21:14, 18-20.
III. Todos nós precisamos edificar sobre Cristo como o único fundamento com
Cristo como o único material – 1Co 3:9-12:
A. Cristo é o fundamento, a pedra angular, a pedra viva, e a pedra de remate do edifício
de Deus; assim, Cristo é tudo no edifício de Deus – Is 28:16; Ef 2:20; 1Pe 2:4-
5; Zc 4:7.
B. Edificar a igreja e os crentes é transmitir e ministrar Cristo neles, para trabalhar
Cristo mais e mais neles.
C. Cristo deve crescer em nós e fazer de nós os materiais preciosos – ouro, prata e
pedras preciosas – para a edificação da habitação de Deus na terra – 1Co 3:9.
D. Assim, a edificação de Deus, a casa de Deus, a igreja, é o aumento de Cristo, a
ampliação de Cristo em Sua infinidade.
8
Mensagem Quatro
A Reunião da Mesa do Senhor
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
Leitura bíblica: 1Co 10:16-17; 11:24-34; Mt 26:27-30
I. No primeiro dia da semana (o dia do Senhor) – At 20:6b-7a; 1Co 16:2.
II. Participar da mesa do Senhor – 1Co 10:21b.
III. Comer a ceia do Senhor – 1Co 11:20.
IV. Lembrar do Senhor:
A. O foco da mesa do Senhor:
1. Todos os hinos, louvores, ações de graças, testemunhos e palavras são concentrados
no próprio Senhor.
2. Todas as distrações devem ser evitadas.
B. Ao partir o pão, para compreender com apreço e gratidão o fato de o corpo físico
do Senhor ter sido partido por nós – Lc 22:19; 1Co 11:24.
C. Ao comer o pão:
1. Desfrutar o Senhor como nosso suprimento de vida – Jo 6:35a.
2. Testificar que vivemos pelo Senhor – Jo 6:57b.
3. Ter comunhão no Corpo místico de Cristo – 1Co 10:16b-17.
D. Ao beber do cálice – 1Co 11:25:
1. Rememorar a redenção da nova aliança – Mt 26:27-28.
2. Receber a bênção de Deus.
3. Ter comunhão no Corpo de Cristo – 1Co 10:16a.
V. Exibir a morte do Senhor – 1Co 11:26.
VI. Expressar o nosso desejo da volta do Senhor – 1Co 11:26b; Mt 26:29.
VII. Adorar ao Pai – Mt 26:30:
A. Depois de comer o pão e beber do cálice – Mt 26:26-30.
B. Render louvor ao Pai – Mt 26:30; Hb 2:12.
C. Pedir hinos:
1. De acordo com o ser do Pai.
2. De acordo com os atributos do Pai.
D. Apresentar Cristo a Deus Pai.
VIII. Advertência:
A. Pôr à prova a nós mesmos e discernir o Corpo – 1Co 11:28-29.
B. Não comer o pão e beber do cálice indignamente – 1Co 11:27.
C. Não reunir-se para pior (reunir-se com divisões) – 1Co 11:17-18.
D. A disciplina do Senhor – 1Co 11:30.
Foco: A verdadeira memória do Senhor é recebê-Lo e desfrutá-Lo como nosso suprimento de
vida ao comê-Lo e bebê-Lo e ao partilhá-Lo uns com os outros na comunhão do Corpo.
9
Mensagem Cinco
Os Grupos Vitais – O Encargo e a Vitalidade
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
Leitura bíblica: Jo 15:5; Rm 8:4; Jo 4:14; Jo 21:15; 2Tm 2:2; Ap 14:4b-5
I. O encargo dos grupos vitais – Jo 15:5; Rm 8:4; Jo 4:14:
A. Um grupo vital é um grupo de cristãos normais que introduzirá a restauração em
outra era.
B. O extrato principal das mensagens sobre os grupos vitais de 1992 até 1993:
1. Permanecer no Senhor – Jo 15:5.
2. Andar de acordo com o espírito – Rm 8:4.
3. Fluir rios de água viva – Jo 4:14.
C. Levantar-se para tomar o caminho de ser vital.
II. Os grupos vitais são a linha da vida da maneira ordenada por Deus – At
2:46-47:
A. Nossa situação atual é muito desesperadora.
B. As reuniões dos grupos devem constituir oitenta por cento da vida da igreja.
C. A propagação do que o Senhor quer está nos lares – At 2:46-47.
III. Nossa atitude com relação aos grupos vitais – At 20:31-35:
A. Somente por meio do labor saberemos como praticar os grupos vitais – Tg 5:7.
B. Nossa falha é que não laboramos:
1. Se não laboramos persistentemente, não teremos um resultado adequado.
2. A maneira de laborar é por todos os meios e a qualquer custo – 1Co 15:10.
3. Nosso labor deve ser um labor de amor – 1Ts 1:3.
4. Nosso labor no Senhor nunca será em vão – 1Co 15:58.
C. Devemos estar desesperados – At 18:5; 2Co 5:14:
1. O avanço dos grupos vitais para o crescimento deve ser um assunto de vida ou
morte para nós.
2. Devemos estar desesperados pelos interesses do Senhor na terra hoje; esse é o
nosso destino – At 20:20, 31.
D. Não devemos ter nenhuma desculpa para nós mesmos, mas ter um espírito positivo,
destemido e que labora para cumprir o compromisso do Senhor para nós – At
20:24; Cl 1:28-29.
IV. A obrigação dos grupos vitais é apascentar e ensinar – Lc 15:4-7; 24:44-49:
A. Os evangelhos desvendam o apascentar e o ensinar de Cristo em Seu ministério
para o cumprimento da economia eterna de Deus:
1. Apascentar exteriormente – Lc 15:4-7; Jo 10:9, 11, 16.
2. Confortar interiormente – Jo 14:16-17, 20.
3. Ensinar a fortalecer o apascentamento para levar a cabo a sua meta – Mt 5-7,
13, 24-25; Jo 1-7, 14-17.
10
B. As funções essenciais das pessoas dotadas nas epístolas são para apascentar e ensinar
– Jo 21:15-17; 1Co 4:17b; At 20:28.
C. O apascentar e o ensino no presbitério:
1. As obrigações dos presbíteros na igreja são:
a. Apascentar como Cristo apascentou e como as pessoas dotadas fazem – Jo
21:15-17; 1Pe. 5:2-3.
b. Ensinar a fortalecer o apascentamento e levar a cabo a sua meta de acordo
com o que Cristo ensinou nos quatro evangelhos e o que as pessoas dotadas
ensinaram nas epistolas – 1Tm 3:2b, 5:17b; At 20:27-28.
2. Ao apascentar as igrejas e tomar a liderança, os presbíteros não devem assenhorear
sobre elas, mas se tornarem modelos do rebanho de Deus – 1Tm 5:17;
1Pe 5:2-3.
V. Ser vitalizado – Ap 2:4-5; 1Jo 1:9; Ap 1:2-3:
A. A fim de sermos vitais, primeiramente devemos ter uma comunhão cabal com o
Senhor.
B. Ser estimulados no primeiro amor para com o Senhor por meio de orações de arrependimento
– Ap 2:4, 5; 2Co 5:14-15.
C. Fazer uma confissão cabal ao Senhor – 1Jo 1:9; 3:2-3.
D. Ter comunhão estreita, íntima e completa com o Senhor e os santos buscadores –
1Jo 3:23-24.
E. Consagrar-se novamente ao Senhor:
1. Apresentar seu corpo como um sacrifício vivo – Rm 12:1.
2. Ser transformado pela renovação da mente de estar moldada de acordo com
essa era – Rm 12:2.
3. Não ser preguiçoso no zelo, mas ser fervoroso de espírito para servir ao Senhor
– Rm 12:11.
F. Ser os vencedores na vida da igreja:
1. Na era dos vencedores de acordo com o chamamento do Senhor – Ap 1:2-3.
2. Como o Sião de hoje na Jerusalém de hoje (a vida da igreja) – Ap 14:1-5:
a. O pico elevado, o centro, a elevação, o fortalecimento, o enriquecimento e a
realidade da igreja, a cidade santa.
b. Para consumar a cidade santa (a igreja) e introduzir a Nova Jerusalém
consumada na eternidade.
VI. Os grupos vitais devem ser compostos de pessoas vencedoras, vitais: vivas e
ativas – Ap 3:1-2; 15:16; 14:4b, 5:
A. Ser vital é estar vivo:
1. Isso é contrário à morte de Sardes – Ap 3:1-2.
2. Somente uma coisa pode nos vivificar hoje: a oração; devemos orar incessantemente.
B. Ser vital é estar ativo – ter atividades dinâmicas:
1. Isso é contrário à mornidão de Laodiceia – Ap 3:15-16.
2. Precisamos orar por nossas atividades dinâmicas, por nossa função no grupo
vital.
3. Um grupo vital é vivo e cheio de atividades.
11
Mensagem Seis – Parte 1
Como Estudar a Verdade (1)
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
I. A definição da verdade – 1Tm 2:4; 3:15:
A. A verdade é o brilhar da luz, a expressão da luz divina – 1Jo 1:5-6:
1. A verdade não é meramente um relato, não são só palavras escritas na Bíblia;
é uma visão celestial e espiritual “televisionada” em nosso ser.
2. Todas as realidades divinas na qualidade de fatos espirituais estão contidas e
são transmitidas na Bíblia; quando o Espírito como a eletricidade celestial brilha
sobre os fatos registrados na Bíblia, eles se tornam verdade, realidade –
2Co 4:6-7.
B. Verdade quer dizer realidade e denota todas as coisas verdadeiras reveladas na
Palavra de Deus, que são principalmente Cristo, como a corporificação de Deus, e
a igreja, como o Corpo de Cristo – 1Tm 2:4 e nota 2, parágrafo 1.
C. A verdade denota todas as realidades da economia divina como o conteúdo da revelação
divina, transmitida e desvelada pela Palavra sagrada – 1Jo 1:6 e nota 6:
1. Deus, que é luz e amor, encarnado para ser a realidade das coisas divinas – Jo
1:1, 4, 14-17.
2. Cristo, que é Deus encarnado e em quem habita corporalmente toda a plenitude
da Deidade, como a realidade de Deus e o homem; de todos os tipos, figuras
e sombras do Antigo Testamento; e de todas as coisas divinas e espirituais
– Jo 14:6; Ef 4:21.
3. O Espírito, que é Cristo transfigurado, como a realidade de Cristo e da revelação
divina – 1Jo 5:6.
4. A Palavra de Deus como a revelação divina, que não apenas revela, mas também
transmite a realidade de Deus e Cristo e de todas as coisas divinas e espirituais
– Jo 17:17.
5. O conteúdo da fé – os elementos substanciais daquilo em que cremos, como a
realidade do evangelho pleno revelado ao longo do Novo Testamento – 1Tm
1:4; 2:7; Ef 1:13.
II. O pleno conhecimento da verdade – 1Tm 2:4; 4:3; 2Tm 2:25; 3:7; Tt 1:1:
A. Toda pessoa salva deve ter um pleno conhecimento, uma percepção completa, das
coisas reais reveladas na Palavra de Deus – 1Tm 2:4 e nota 2.
B. Ter o pleno conhecimento da verdade é compreender o propósito de Deus em Sua
economia e crescer até atingir a maturidade na vida espiritual – 1Tm 4:3 e nota
3.
C. O pleno conhecimento da verdade é a compreensão cabal da verdade, um conhecimento
e um apreço plenos da realidade de todas as coisas espirituais e divinas
que recebemos mediante a fé – Tt 1:1 e nota 3.
III. A verdade trabalhada em nós e constituída em nosso ser:
A. Sermos constituído com a verdade é tê-la trabalhada em nós para se tornar o nosso
elemento constituinte, o nosso ser intrínseco, a nossa constituição orgânica.
12
B. Visto que a verdade é a realidade do Deus Triúno (Jo 14:6; 1Jo 5:6; Jo 17:17), ser
constituído com a verdade é ser constituído com o Deus Triúno, que é percebido
por nós e transfundido dentro de nós por meio da Palavra.
IV. A maneira de ser constituído com a verdade:
A. Somos constituídos com a verdade por meio da Palavra, pelo Espírito e na vida da
igreja – Jo 17:17; 16:13; 1Jo 5:6; 1Tm 3:15:
1. Se lemos a Palavra sem o Espírito, a Palavra é apenas doutrina, e não a verdade.
2. Se temos apenas o Espírito sem a Palavra, o Espírito não pode ser a verdade.
3. A vida da igreja é a esfera na qual podemos ser constituídos com a verdade,
pois a igreja é a coluna que sustenta e a base que mantém a verdade.
B. A verdade entra em nós por meio de nossa mente, nosso entendimento – Mt
13:19, 23; Lc 24:45; Ef 1:18; cf. 1Pe 2:2 e nota 3:
1. Se não houver compreensão, a verdade não pode entrar em nós.
2. Uma vez que a verdade entra em nós por meio de nosso entendimento, ela
permanece em nossa memória, e então a retemos em nossa memória, o que
nos leva a ter um acúmulo de verdade.
C. A melhor maneira de aprender as verdades divinas é estudar as santas escrituras
traduzidas e interpretadas:
1. Usar a Versão Restauração com as notas de rodapé e as mensagens de Estudo-
Vida, para abrir toda a Bíblia de modo geral.
2. Entrar nos Estudos-Cristalização, que nos conduz para dentro das profundezas,
dos cristais, da Palavra sagrada, revelando a essência intrínseca da revelação
divina, item por item.
3. Estudar as mensagens do pico elevado da revelação divina, liberadas entre
1994 e 1997 e aprender a falar as verdades do pico elevado.
V. A restauração do Senhor é a restauração da verdade e da vida – Jo 18:37b;
10:10b:
A. Tanto a verdade como a vida são o próprio Cristo, mas são dois aspectos diferentes
do que Ele é – Jo 8:32, 36; 14:6; 11:25:
1. A verdade é a definição exterior e a explicação; a vida é o conteúdo interior e
intrínseco.
2. Cristo está em nós como nossa vida (Cl 3:4), mas a experiência de vida precisa
de uma explicação; essa explicação é a verdade.
B. A experiência do Senhor como vida está contida Nele como a verdade:
1. A fim de experimentarmos o Senhor como vida, devemos conhecer a verdade –
Jo 8:32, 36.
2. Se não temos clareza sobre a verdade e não a entendemos ou a conhecemos,
será impossível desfrutar o Senhor como nossa vida – Cl 1:5; 3:4.
C. Todas as verdades estão contidas na Bíblia, que foi dada para nós:
1. A Bíblia é um livro de vida porque todo o seu conteúdo é verdade.
2. Todo o conhecimento contido na Bíblia é, de fato, verdade, e nessa verdade, a
vida está oculta; uma vez que vejamos a verdade, espontaneamente tocaremos
a vida.
13
3. Devemos vir à Bíblia para receber a verdade que está nela, se quisermos receber
e desfrutar o Senhor como vida; todas as verdades na Bíblia são alimento
para nossa vida espiritual.
VI. O resultado de ser constituído com a verdade:
A. A verdade sólida que é constituída dentro de nós se torna uma nutrição constante
e durável em nós – 1Tm 4:6.
B. Saberemos como apresentar a verdade aos outros e como conduzi-los ao desfrute
de Cristo como vida.
C. Não ensinaremos diferentemente da economia de Deus – 1Tm 1:3-4.
D. Seremos capazes de proteger os interesses das riquezas da divindade de Deus e
tudo o que Ele obteve em Sua consumação – Ap 21:21a, 17.
E. Aqueles que são constituídos com a verdade são uma grande bênção para a igreja.
14
Mensagem Seis – Parte 2
Como Estudar a Verdade (2)
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
I. O Deus Triúno é a fonte da revelação divina – 2Pe 1:20-21; 2Sm 23:2.
II. A palavra do Deus Triúno:
A. O falar de Deus – Hb 1:1-2.
B. O falar do Deus Triúno se tornou Sua palavra escrita – as Santas Escrituras –
2Tm 3:16.
III. A revelação do Deus Triúno:
A. A palavra do Deus Triúno, que é a verdade, contém e transmite Sua revelação divina
– Jo 17:17; Ef 3:3-4.
B. Por meio de Seu Espírito – Jo 16:13; Mc 12:36; 1Pe 1:10-12; 1Co 2:9-13.
IV. A maneira de receber revelação por meio da Palavra Santa e proveniente
dela:
A. Ler a Palavra Santa e compreender seu conteúdo e seus fatos:
1. Estar familiarizado com o texto.
2. Com a ajuda do texto original – hebraico e grego.
3. Ao aprender a conhecer os tipos – figuras e sombras.
B. Receber a revelação divina pelo exercício de nosso espírito para contatar o Senhor
por meio de orar-ler – Ef 6:17-18:
1. Não pela nossa habilidade natural de entendimento.
2. Não por nossas imaginações fantasiosas.
3. Mas pelo espírito de sabedoria e revelação – Ef 1:17.
4. Por meio de muita oração ao contatar o Senhor.
V. A maneira de ter a visão por meio da revelação divina:
A. Por meio da iluminação da luz divina – Ef 1:18b; 3:9a.
B. Por contatar o Senhor por meio da reconsideração da revelação divina em nosso
espírito.
C. Por ter a visão espiritual – Ef 1:18a.
D. A visão divina diz respeito principalmente ao mover de Deus – At 26:16-19; 16:9-
10; 1:8; 10:17-20.
Ler os livros espirituais nos mesmos princípios.
15
Mensagem Sete
A Consagração e a Escala de Valores Divina
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
I. A definição de consagração:
A. Nosso consentimento para que Deus trabalhe em nós e sobre nós.
B. Nosso consentimento para que Deus nos use.
C. Nosso consentimento para que Deus dirija nossos caminhos.
II. A base da consagração: a compra de Deus – 1Co 6:19-20:
A. A verdadeira consagração baseia-se na percepção do direito de Deus sobre nós,
baseado em Sua compra.
B. A estabilidade e a segurança de nossa consagração.
III. A motivação da consagração – 2Co 5:14-15; Rm 12:1:
A. A motivação da consagração se refere ao desejo de alguém consagrar-se.
B. Consagramos-nos voluntariamente a Deus, pois nossos sentimentos foram tocados
pelo Seu amor.
C. Constrangidos pelo amor a Deus para ter uma consagração cheia de doçura e intensidade.
IV. O significado da consagração: ser um sacrifício – Rm 12:1; Nm 28:2-3:
A. Separado para Deus e colocado sobre o altar.
B. Uma mudança em posição e em uso.
C. Ofertar-nos a Deus como um sacrifício vivo para a Sua satisfação.
D. Não forçado por Deus, mas uma atitude voluntária.
E. Ser restringido pela vontade de Deus e cativo em Sua mão.
V. O propósito da consagração: ser usado por Deus e trabalhar para Ele – Ef
2:10; Is 64:8:
A. Permitir que Deus trabalhe em nós e então trabalhar para Deus.
B. O objetivo da consagração: permitir que Deus trabalhe em nós a fim de que alcancemos
o estágio de trabalhar para Deus.
VI. O resultado da consagração: abandonar nosso futuro – Lv 1:9:
A. Abandonar nossas esperanças e pertencer inteiramente a Deus.
B. Viver pura e simplesmente na mão de Deus.
C. Ser o que Deus quer que sejamos e fazer o que Deus quer que façamos.
VII. Precisamos ter uma mudança em nosso conceito de valores e cultivar uma
escala de valores divina – Mt 6:32-33; 16:26; Hb 11:24-26; Fp 3:7-8; Lc 16:15b:
A. Se apartarmos o precioso do vil, seremos como a boca do Senhor – Jr 15:19.
B. A Bíblia tem muito a dizer com respeito à mudança na escala de valores de alguém:
1. “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular”
– Sl 118:22:
16
a. “Esta é a pedra desprezada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra
angular” – At 4:11.
b. “Aproximando-vos Dele, a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas para
Deus eleita e preciosa” – 1Pe 2:4.
c. “Para vós, portanto, os que credes, é a preciosidade” – v. 7a.
2. “O reino dos céus é também semelhante a um negociante que procura boas
pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que
possuía, e a comprou” – Mt 13:45-46.
3. “Porque todas essas coisas os gentios procuram ansiosamente; pois vosso Pai
celeste sabe que necessitais de todas elas. Buscai, porém, em primeiro lugar, o
Seu reino e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” – 6:32-
33.
4. “Quem ama pai ou mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; quem ama filho
ou filha mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem não toma a sua
cruz e segue após Mim não é digno de Mim” – 10:37-38.
5. “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida
da alma? Ou que dará o homem em troca da sua vida da alma?” – 16:26.
6. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para
nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” – 1Co 1:18.
7. “Mas as coisas que para mim eram ganho, passei a considerar perda por causa
de Cristo. E mais ainda: também considero tudo como perda, por causa da
sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por causa de
quem sofri a perda de todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar
a Cristo” – Fp 3:7-8.
8. “Não seja vosso adorno o que é exterior, como as tranças dos cabelos, o uso do
ouro ou as roupas que vestis, e sim o homem oculto do coração, no adorno incorruptível
de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor aos olhos
de Deus” – 1Pe 3:3-4.
9. “As palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento” – Jó 23:12b
(VRC).
10. “Se te converteres ao Todo-Poderoso, serás restabelecido; se afastares a injustiça
da tua tenda e deitares ao pó o teu ouro e o ouro de Ofir entre pedras dos
ribeiros, então, o Todo-Poderoso será o teu ouro e a tua prata escolhida. Deleitar-
te-ás, pois, no Todo-Poderoso e levantarás o rosto para Deus. Orarás a ele,
e ele te ouvirá; e pagarás os teus votos. Se projetas alguma coisa, ela te sairá
bem, e a luz brilhará em teus caminhos” – 22:23-28.
11. “Ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou
filhos, ou campos por causa de Mim e por causa do evangelho, que não receba
cem vezes mais agora, neste tempo, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos,
com perseguições; e na era vindoura a vida eterna” – Mc 10:29-30.
12. “Pela fé, Moisés, quando já tinha crescido, recusou ser chamado filho da filha
de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a desfrutar os
prazeres transitórios do pecado, considerando a desonra de Cristo uma riqueza
maior que os tesouros do Egito, porque contemplava a recompensa” – Hb
11:24-26.
17
Mensagem Oito
O Ciclo da Vida
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
Leitura bíblica: 1Jo 1:1-9; 2:20, 27
I. A vida eterna:
A. O Evangelho de João nos apresenta a vida eterna e nos mostra como recebê-la de
uma maneira básica – Jo 3:16, 36; cf. cap. 15.
B. Essa vida é uma Pessoa maravilhosa – 11:25; 14:6 (cf. Hinos, 238 e 239).
II. A comunhão da vida:
A. Primeira João dá continuação ao Evangelho de João em mostrar-nos o processo
da vida eterna; essa vida não é estática (cf. Ap 22:1):
1. Devemos ver como essa vida avança em seu ciclo e que agora devemos praticar
manter essa comunhão da vida que avança e é real.
2. Só podemos apreender plenamente esse ciclo da vida por meio de nossa experiência.
B. A origem da comunhão da vida – 1Jo 1:2-3:
1. A vida eterna é a origem e o resultado dessa comunhão – “... nós (...) vos anunciamos
a vida eterna (...) para que vós também tenhais comunhão conosco...”
(vv. 2-3).
2. Isso pode ser ilustrado por uma usina de energia sendo a origem da corrente
elétrica; também pelo trono do Deus de “jaspe” em Apocalipse 22:1 que é a origem
do rio de água da vida que flui.
C. A singularidade da comunhão da vida – cf. Ef 4:4-6:
1. Há uma só vida, uma só origem, um só Cristo, um só Espírito; assim, só pode
haver uma comunhão genuína da vida.
2. Essa verdade está além do tempo e do espaço.
D. O significado da comunhão da vida:
1. Essa comunhão é o fluir da vida eterna; é essa vida em si, e essa vida que recebemos
está em constante movimento, está se movendo a todo o tempo:
a. É como o sangue circulando constantemente em nosso corpo físico; a vida
está no sangue e o sangue é a vida (cf. Lv 17; Dt 12); mas o sangue deve
manter-se fluindo a fim de que nos mantenhamos vivos fisicamente e todas
as partes de nosso corpo permaneçam organicamente conectadas e
funcionando adequadamente.
b. Também é como a eletricidade que usamos; a corrente deve ser ligada e
manter-se fluindo para que as lâmpadas e os aparelhos elétricos funcionem;
esses, por sua vez, nessa corrente elétrica, são espontânea e eletricamente
conectados um ao outro e à própria usina elétrica.
c. Se houver uma obstrução no fluir do sangue ou na corrente elétrica os resultados
são desligamento, morte e trevas.
18
2. A comunhão, o fluir, tem dois aspectos:
a. O aspecto vertical – 1Jo 1:3, 6 (“nossa comunhão é com o Pai e com Seu filho,
Jesus Cristo”, v. 3); essa comunhão com o Deus Triúno deve ser primária
(isto é, a origem) em nossa experiência.
b. O aspecto horizontal – vv. 3, 7 (“vós também tenhais comunhão conosco”,
v. 3 – isto é, com os apóstolos; “temos comunhão uns com os outros”, v. 7 –
isto é, com todos os santos).
c. Então, essa comunhão, esse fluir, está em Deus, em Cristo, nos apóstolos e
nos santos.
d. A comunhão da vida não está em um “contato social” (como a “sala de comunhão”
nas denominações); é algo muito mais elevado; estamos unidos a
Deus e uns aos outros nessa corrente de vida que flui verticalmente e horizontalmente,
estamos até mesmo mesclados como numa tecelagem: a divindade
com a humanidade.
E. O meio, o veículo, da comunhão da vida – 2Co 13:14:
1. O Espírito, como a consumação do Deus Triúno, fluindo, trabalhando, vivendo
e agindo dentro de nós é o meio da comunhão; Ele é o “transportador”.
2. A vida eterna é a origem, sua comunhão é o fluir e o Espírito é o transportador;
todavia, em nossa experiência, esses três são apenas um.
F. A localização da comunhão da vida – Fp 2:1:
1. Nosso espírito é a localização da comunhão.
2. O Espírito, como o transportador, está com nosso espírito como a localização;
então, novamente, a comunhão não é nem ‘social’ nem almática.
G. A função da comunhão da vida:
1. A função da comunhão é suprir-nos com todas as riquezas da vida divina – cf.
Ap 22:1-2 (o rio conduz à árvore da vida, o suprimento).
2. A comunhão, no lado negativo, também leva embora, descarrega, elimina
muitos “germes” de nosso ser.
3. A comunhão, no lado positivo, também nos impulsiona a orar, viver pelo Senhor
e funcionar nas reuniões para levar a cabo a economia de Deus:
a. O termo “para a” em João 4:14 quanto ao jorrar e fluir da água da vida,
implica em um destino: a “vida eterna”; e isso, por sua vez, indica a Nova
Jerusalém, a consumação da economia de Deus e a totalidade da vida eterna
(veja Crystallization-Study of the Gospel of John, p. 139).
b. Como precisamos permanecer nessa comunhão operante!
H. O resultado da comunhão da vida – 1Jo 1:5-7:
1. A comunhão resulta em uma unidade genuína e orgânica, a própria vida da
igreja, que é simplesmente nós no fluir do Senhor Jesus; e isso é muito prático.
2. A comunhão resulta em nossa função orgânica, algo que resulta de uma origem
interior, o fluir de vida profundo em nós, assim como o funcionar adequado
das partes de nosso corpo físico vem da vida física dentro de nós.
3. A comunhão – não meramente o conselho ou a instrução – soluciona todos os
nossos problemas e responde a todas as nossas perguntas; de modo inverso,
todos os problemas individuais e corporativos que temos estão relacionados a
não permanecermos na comunhão da vida; então, precisamos simplesmente
19
contatar o Senhor nos voltando (ou retornando) ao nosso espírito mesclado e
permanecendo nele (cf. 1Ts 5:16-18).
4. O resultado principal da comunhão da vida é que ela introduz Deus como luz
– Jo 1:4; 8:12; cf. Sl 36:8b–9.
III. A luz – 1Jo 1:5-7:
A. A comunhão da vida introduz a luz divina:
1. A luz não é uma coisa (p.ex., um mero brilho ou, até mesmo, uma mera presença);
ela é uma Pessoa, o próprio Deus (v. 5).
2. De acordo com essa porção da Bíblia, andar na luz é andar em Deus como luz,
isto é, estar em Sua própria essência; isso é muito mais que estar apenas em
Sua presença ou estar apenas sob Seu brilhar (cf. Hinos, 340).
B. Na luz divina, uma vez que temos a genuína comunhão de vida, temos a sensação
e a percepção imediata, espontânea e direta dos pecados, más ações, erros, transgressões
e carências; pelo fato de ainda estarmos na velha natureza e ainda estarmos
andando no mundo, nos maculamos, não importa quão “cuidadosos” sejamos.
C. Uma vez que permitimos a comunhão interna introduzir o próprio Deus como luz,
as coisas ocultas, os empecilhos, as ofensas, são plenamente expostos; podemos
despojá-los a fim de ganhar mais Cristo para nosso crescimento e edificação do
Corpo de Cristo (cf. Ef 4:16b).
D. Esse despojar ocorre quando nós, espontânea e imediatamente, “confessamos” (v.
9), que significa concordar com, reconhecer o que vemos em Deus como luz – cf. Is
6:3-5.
IV. O sangue – 1Jo 1:7, 9:
A. Nesse ponto no ciclo da vida, tendo já confessado espontaneamente e imediatamente
o que vemos na luz divina, o sangue nos limpa:
1. Não precisamos implorar ou passar por algum tipo de apelação mental.
2. O sangue é aplicado a nós (vv. 7, 9) quando, depois de termos a sensação, a
percepção de nossa sujeira e pecaminosidade, simplesmente consentimos com
Deus.
3. Assim, de acordo com esses versículos, uma limpeza verdadeira e genuína ocorre
quando estamos na comunhão da vida e na luz (veja Life Messages, pp.
71-72; Basic Lessons on Life, p. 81).
4. Nós não superamos o sangue; na comunhão da vida sempre vemos que estamos
errados, carentes, etc., e nossa oração deve refletir essa percepção.
B. Uma vez que continuemos no ciclo da vida, repetidamente, o Senhor brilha sobre,
perdoa e limpa nossos pecados externos (atitudes) e nosso pecado interno (natureza).
1. O Senhor pode tomar-nos de volta, ciclo após ciclo, seis meses, depois um ano,
depois talvez até dez anos, para capturar-nos, verificar-nos, escavar-nos, a fim
de que os pecados, as manchas e os empecilhos sejam removidos.
2. O nosso relacionamento com Deus é indissolúvel, contudo, a comunhão que
temos com Ele pode ser interrompida. O relacionamento é da vida, enquanto a
comunhão baseia-se em nosso viver, embora também seja de vida. Um é incondicional,
a outra é condicional. A nossa comunhão, que é condicional, precisa
ser mantida pela constante purificação do sangue do Senhor (ver 1 João
1:7, nota 3, Versão Restauração).
20
3. Essa purificação deixará mais e mais espaço para Cristo crescer em nós!
V. A unção – 1Jo 2:20, 27:
A. Na Bíblia, a unção sempre vem depois do sangue; em Levítico 14:14-18 o leproso
primeiramente tinha o sangue, depois o unguento aplicado para sua purificação e
aceitação na presença de Deus; em 1 João 1 temos o sangue e, em seguida, em 1
João 2, temos a unção (cf. Hinos, 152, estrofe 1).
B. A unção é o próprio Deus Triúno, movendo e adicionando a Si mesmo em nós como
vida.
1. Ele, como o Espírito da unção, é todoinclusivo; isso é tipificado em Êxodo 30.
2. Seu mover e o fato de adicionar a Si mesmo em nós é como se Ele estivesse
nos “pintando” Consigo mesmo, com Sua própria substância e elemento; obtemos
mais Deus, mais Espírito, mais vida.
3. Podemos dizer que essa unção que vem depois da purificação representa a
continuação do ciclo da vida.
C. A unção adiciona mais Deus, mais vida, em nós e nos ensina a permanecer Nele
(1Jo 2:27), isto é, a prosseguir para estar mais na comunhão da vida (permanecer
equivale a comunhão); então, o ciclo de vida prossegue de mais vida para mais
comunhão, e assim por diante. (veja Practical Lessons on the Experience of Life, p.
54).
D. Então, no ciclo da vida, nós primeiramente recebemos a vida divina; essa vida nos
traz sua comunhão; essa comunhão introduz luz que é o próprio Deus; nessa luz
confessamos e somos limpos pelo sangue; após esse limpar, a unção vem, cada vez
mais refrescante, mais doce, mais forte e mais suave; essa unção nos ensina a
permanecer nessa Pessoa viva, isto é, permanecer na comunhão – cada vez um
pouco mais profunda; essa comunhão profunda introduz uma luz forte; na luz forte
temos um sentir aguçado e a percepção de nossos pecados; então confessamos e
somos limpos – cada vez mais completamente; esse limpar, por sua vez, traz mais
Deus, mais vida, que equivale a mais crescimento, resultando em mais edificação
do Corpo de Cristo (Ef 4:16), que culmina na Nova Jerusalém!
21
Mensagem Nove
A Importância da Oração para a Experiência da Transferência
de Dispensação Iniciada no Livro de Atos
(Pré-treinamento do Treinamento de Tempo Integral em Anaheim)
I. O livro de Atos pode ser considerado como um “livro dispensacional”; nele
vemos o assunto crucial da “transferência de dispensação”, uma “transferência
de economia”.
A. No começo desta era, no livro de Atos, o Senhor obteve um êxito inicial na realização
de uma transferência abrangente de dispensação, uma “transferência de economia”.
B. No final desta era, na continuação e consumação final do livro de Atos, o Senhor
precisa de um êxito consumado na realização desse tipo de transferência abrangente
de dispensação.
C. A sua prática pessoal de oração é o fator mais crucial que determina se você experimentará
ou não, pessoalmente, tal “transferência abrangente de dispensação”:
1. Em qual dispensação está seu conceito pessoal quanto à oração?
2. Em qual dispensação está sua prática pessoal de oração?
3. Em nome da transferência abrangente de dispensação, devemos nos aproximar
progressivamente do modelo de oração contínua.
D. A nova, vibrante, dinâmica e prevalecente vida da igreja, descrita nos capítulos
iniciais de Atos, foi caracterizada pela oração contínua – At 2:42, 46.
E. Desde o tempo de sua regeneração, os primeiros crentes neotestamentários experimentaram
progressivamente uma vida de “transferência econômica” por meio
de sua prática de oração pessoal:
1. Seu invocar o Nome do Senhor deu início à sua experiência dessa transferência
econômica.
2. Seu batismo completou essa transferência econômica e testifica de nossa intenção
de viver nela.
3. Sua oração continuou e manteve o seu viver nessa transferência econômica.
F. O próprio testemunho de Paulo quanto à oração pessoal nos apresenta um padrão
e uma vocação fundamental quanto à nossa prática de oração pessoal: Você está
disposto a perseverar em oração (Cl 4:2)? Está disposto a orar em todo lugar (1Tm
2:8a)? Está disposto a orar em todo tempo (Ef 6:18)? Está disposto a aspirar por
orar sem cessar (1Ts 5:17)?
II. É por meio de aspirar a ter uma vida de oração contínua que podemos, agora,
experimentar os muitos assuntos do livro de Atos relacionados a essa
transferência crucial de dispensação:
A. A oração contínua, como um “modo de vida” crucial, nos transfere da morte para
dentro da ressurreição – At 2:28.
B. A oração contínua nos transfere da esfera de inércia, insipidez, para a esfera de
refrigério contínuo – At 3:20.
22
C. A oração contínua nos transfere da esfera de exatidão auto-declarada, de um padrão
de referência errôneo, do risco envolvido de assumir que “eu sei” e que “eu
estou certo” – At 8:1.
D. A oração contínua nos sustenta na realidade da visão espiritual que teve início
com nossa regeneração – At 9:5.
E. A oração contínua nos transfere da esfera da oposição inadvertida e involuntária
a Deus para a esfera da plena identificação com Ele – At 10:13-16.
F. A oração contínua nos transfere da esfera da tradição religiosa e do conhecimento
cultural, para a esfera do Cristo pneumático e do Espírito consumado – At 11:19-
21.
G. A oração contínua nos transfere da esfera de inutilidade a Deus e risco de ser deixado
de lado prematuramente por Deus para a esfera de constância e proveito –
At 15:37-39.
H. A oração contínua nos transfere de uma condição de dormência para a posição de
utilidade em coordenação para a edificação da igreja – At 16:14-15, 19-20.
I. A oração contínua nos transfere da esfera de indiferença acerca do evangelho para
a esfera de encargo, testemunho e impacto – At 18:5.
J. A oração contínua nos transfere da esfera de consciência de si mesmo para a esfera
da consciência do Corpo, e da esfera de auto-ocupação para a esfera de ter um
coração amplo para o mover do Senhor na terra – At 18:22; 19:21.
K. A oração contínua nos resgata da esfera de confusão, concessão e tolerância à
mistura para a esfera de claridade quanto à economia de Deus e incondicionalidade
por ela – At 21:26.
L. A oração contínua nos protege de sermos tirados da comunhão com o Senhor por
desafios inesperados – At 23:2-5.
M. A oração contínua pode habilitar-nos a sentir a direção do Senhor pelo bem de
Seus interesses em circunstâncias humanamente impossíveis – At 21:27–23:10.
N. A oração contínua pode habilitar-nos a testificar com precisão acerca da economia
de Deus diante da oposição – At 22:21-22.
O. Precisamos de muito tempo em oração pessoal para considerar nossa situação em
relação a essa transferência dispensacional – At 24:27; 28:30.
P. Por meio de oração contínua somos espontaneamente capacitados a viver uma vida
de ascendência em meio à adversidade persistente – At 27–28.
23
MATERIAL PARA AS SEÇÕES DA TARDE
TEMA GERAL: CONHECER E PROPAGAR A PALAVRA DA VERDADE
Mensagem Um
Ser Constituído com o Pleno Conhecimento da Verdade
mediante a Leitura da Palavra da Verdade
Leitura bíblica: 1Tm 2:4; Jo 17:17; 2Tm 2:15; 3:14-17
I. O Deus Triúno, o Deus da verdade, é Ele mesmo a única verdade ou realidade
no universo – Sl 31:5; Jo 14:6; 16:13-15; 1 Jo 1:6, nota 6; cf. Ct 4:8, nota 3
(RV):
A. Deus, que é luz e amor, encarnado para ser a realidade das coisas divinas, é a realidade
– Jo 1:1, 14-17; Sl 31:5.
B. B. Cristo, que é Deus encarnado e em quem toda a plenitude da Deidade habita
corporalmente, como a realidade de todas as coisas divinas e espirituais, é a realidade
– Jo 1:14; Cl 2:9; Jo 14:6; Ef 4:21.
C. O Espírito, que é Cristo transfigurado, como a realidade de Cristo e da revelação
divina, é a realidade – Jo 15:26; 16:13-15.
II. Tal Deus da verdade, como a única realidade divina, é a substância da palavra
de Deus como a revelação divina, a qual não somente revela, mas também
transmite a realidade de Deus, Cristo, e todas as coisas divinas e espirituais;
por isso a palavra de Deus também é a realidade – Jo 17:17 e nota 3.
III. É o desejo do Deus da verdade que todos os homens cheguem ao pleno conhecimento
da verdade a fim de que a terra seja enchida com o conhecimento
Dele – 1Tm 2:4; Is 11:8-10.
IV. Levar a cabo o desejo do coração do Deus da verdade exige que sejamos
constituídos com a palavra da verdade por meio das Escrituras, o sopro de
Deus – Jo 17:17; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2:15; 3:14-17.
V. Para receber a palavra da verdade, precisamos perceber o que a palavra de
Deus é, e ter uma atitude, maneira e prática adequadas em sua leitura:
A. Primeiramente, devemos saber que a Bíblia é a palavra de Deus – cheia da vida e
luz de Deus – 2Pe 1:21; 2Tm 3:16; Jo 5:39; 6:63; Sl 119:130, 105; 2Pe 1:19.
B. Em seguida, precisamos de uma atitude adequada na leitura da Bíblia:
1. Essa atitude é baseada em nosso conhecimento da Bíblia; uma vez que saibamos
que a Bíblia é a palavra de Deus, e que contém vida e luz, devemos ter
uma atitude séria ao lermos a Bíblia.
2. Ao lermos a Bíblia devemos ter a atitude de contatar o próprio Deus, preparados
interiormente para encontrá-Lo, com um coração verdadeiro e sincero para
aproximarmo-nos Dele, e um espírito tranqüilo e aberto para ter comunhão
com Ele – Mt 5:8; Ef 1:18; Mt 5:3.
24
3. Ao lermos a Bíblia, devemos ter a atitude de vir para receber o suprimento de
vida em nosso espírito, tomando o pão da vida do rico suprimento da Palavra
de Deus – Mt 4:4.
4. Devemos ter também uma atitude de vir para receber iluminação; isso requer
tanto nosso coração como nosso espírito; por isso, devemos orar ao lermos a
Bíblia dizendo: “Senhor, venho à Tua Palavra para contatar-Te, não meramente
para ler. Faz com que meu coração se incline a Ti e com que meu espírito
se abra a Ti. Faz-me amar a Ti mais do que ao conhecimento e à doutrina.
Que meu ser interior seja iluminado pela Tua Palavra.”
5. Somente quando percebermos o que é a palavra de Deus e tivermos uma atitude
adequada em relação à Palavra de Deus, nós ganharemos o verdadeiro
benefício da Bíblia – Ef 1:17-18.
C. Devemos tomar as seguintes maneiras simples ao ler Bíblia:
1. Devemos ler os livros da Bíblia seqüencialmente, consecutivamente e não aleatoriamente.
2. Não devemos ler muito de uma só vez; em vez disso, devemos considerar nossa
própria situação e planejar um horário apropriado; o ponto mais importante
é ser persistente e evitar a leitura impulsiva.
3. Devemos aprender a memorizar os pontos principais ao lermos a Bíblia; (observação:
a Versão Restauração tem esboços para cada capítulo, que o ajudará
a saber quais são esses pontos principais).
4. Ao ler a Bíblia, devemos receber inspiração e torná-la em oração, misturando
nossa leitura da Palavra com oração; no momento em que recebermos inspiração,
devemos interromper brevemente nossa leitura, tornar a inspiração em
oração e então continuarmos a ler; esse é o caminho mais benéfico para se obter
suprimento da leitura da Palavra.
5. Devemos aprender a memorizar os versículos preciosos na Bíblia; ainda que
sejamos incapazes de memorizar adequadamente cada palavra, devemos memorizar
a idéia principal – Sl 119:52, 16, 93.
6. Devemos aprender a sublinhar versículos e as porções preciosas que nos impressionam;
esse também é um aspecto importante da leitura da Bíblia.
7. Não devemos buscar muito entendimento ao lermos a Bíblia, o qual pode nos
causar preocupações com questões que não estamos preparados para entender.
8. Se o tempo permitir, devemos também meditar na Palavra, proclamando-a e
considerando-a com outras porções da Palavra; tal proclamar, meditar e comparar
não precisa acontecer enquanto estamos lendo a Bíblia, mas durante
um tempo livre – Sl 119:15 e nota 1 (RV).
D. Devemos estabelecer horários regulares para a leitura da Bíblia:
1. O melhor horário para ler a Bíblia é pela manhã; quando chegamos à Bíblia
todas as manhãs, estamos de fato buscando tocar o Senhor e recebê-Lo como o
pão da vida – Sl 119:147-148; Jo 6:33, 35; cf. Êx 16.
2. É melhor ler o Novo Testamento de manhã e também achar um outro horário
durante o dia, por exemplo, após o jantar ou antes de dormir, para ler o Antigo
Testamento.
3. É melhor gastar de vinte a trinta minutos toda vez que lermos a Bíblia, mas
devemos gastar pelo menos dez minutos.
25
VI. Precisamos criar o hábito de ler a Versão Restauração e as notas de rodapé:
A. Estabeleça horários definidos para ler a Palavra – lendo a Bíblia compenetradamente,
regularmente e habitualmente – criando um hábito de uma maneira rigorosa.
B. Leia a Bíblia consecutivamente, livro após livro, sem seleção, escolha ou preferência.
C. Leia de manhã por pelo menos dez minutos, de preferência o Novo Testamento.
D. Leia mais tarde, durante o dia, o Antigo Testamento, após o trabalho, escola, ou
antes de dormir.
E. Utilize a “Programação de Leitura da Versão Restauração do Novo Testamento
com as Notas de Rodapé em Dois Anos” encontrada ao final de cada exemplar de
A Palavra Sagrada para o Reavivamento Matinal, ou imprima-os a partir da internet:
www.recoveryversion.org.
F. Alternativamente, você pode criar um calendário personalizado que se adapte às
suas circunstâncias particulares indo para: www.ReadHisWord.com.
(O algarismo romano V. desse esboço é baseado em Lessons for New Believers, pp. 79-83, de Witness Lee, publicado
pelo Living Stream Ministry)
26
MATERIAL PARA AS SEÇÕES DA TARDE
TEMA GERAL: CONHECER E PROPAGAR A PALAVRA DA VERDADE
Mensagem Dois
Entesourar a Versão Restauração e Aplicar seus
Quatro Propósitos na Edificação do Hábito de Ler a Bíblia
Leitura bíblica: Ef 1:10; 3:9; 1Tm 1:4; Lc 24:27, 44-45; At 8:29-35; 17:11
I. A Versão Restauração é singular entre todas as Bíblias disponíveis atualmente:
A. A fim de apreciar a Versão Restauração precisamos ver o pano de fundo da degradação
e da restauração:
1. De acordo com os fatos históricos, após a completação da escrita da Bíblia, no
decurso dos séculos seguintes as verdades da Bíblia foram gradualmente perdidas.
2. Na época da Reforma, no século dezesseis, Deus começou a restaurar as verdades
da Bíblia.
3. Nos séculos seguintes Deus usou diversos dos Seus servos para restaurar progressivamente
as verdades da Sua palavra.
4. Por fim, ao final do século vinte, a restauração das verdades bíblicas foi completada
em sua essência.
B. Através dos séculos, a compreensão da revelação divina que os santos possuem
tem sido baseada na luz que eles receberam, e essa compreensão tem progredido
firmemente:
1. A consumação dessa compreensão forma a base dessa tradução e das suas notas
de rodapé.
2. Ao determinar a forma original de qualquer versículo, os tradutores da Versão
Restauração atribuem um exame cuidadoso à maior parte do contexto do capítulo
e do livro, e às porções similares no Antigo e no Novo Testamento.
3. Por isso, essa tradução e as notas de rodapé que a acompanham poderiam ser
chamadas de “cristalização” da compreensão da revelação divina que os santos
em toda parte adquiriram nos últimos dois mil anos.
C. A Versão Restauração é única também por relacionar todas as verdades divinas
da Bíblia com uma questão crucial – a economia de Deus:
1. A Bíblia usa a palavra economia para descrever o grande empreendimento de
Deus no universo, que é dispensar a Si mesmo ao homem para que Ele e o
homem sejam um – Ef 1:10; 3:9; 1Tm 1:4.
2. Essa economia é o tema central da Bíblia.
3. De maneira a compreender as várias verdades na Bíblia em um contexto precisamos
olhar para “a pintura na moldura” da Bíblia, isto é, no tema central
da Bíblia, desvendado desde Gênesis até Apocalipse.
27
4. Tudo o que Deus fez no passado, está fazendo no presente, e fará no futuro visa
ao cumprimento de Sua economia.
5. O desvendar da verdade na Bíblia a partir da perspectiva da economia de
Deus é o fundamento de toda experiência cristã.
D. Portanto, a Versão Restauração é singular entre todos os estudos da Bíblia disponíveis
atualmente:
1. É mais do que uma tradução legível e correta do texto bíblico.
2. Contém elementos adicionais que transmitem a extensão plena das verdades
divinas sopradas por Deus e restauradas pelo povo de Deus.
3. Seus esboços, notas de rodapé e referências cruzadas desvendam a revelação
divina nas Escrituras e guiam o leitor à descoberta dos ricos tesouros escondidos
sob a superfície das páginas impressas.
II. Precisamos aplicar os quatro propósitos da Versão Restauração com as notas
de rodapé:
A. Apresentar a verdade – introduzir você na verdade.
B. Ministrar o suprimento de vida – dar a você mais nutrição.
C. Solucionar os problemas mais comuns e difíceis na Bíblia – remover todos os obstáculos
de sua “auto-estrada” para que você possa dirigir seu “carro do estudo” através
de qualquer livro da Bíblia sem qualquer parada.
D. Abrir os livros da Bíblia – “abrir a mina” da Bíblia, expor os tesouros para que você
possa escavá-los.
III. Precisamos estar familiarizados com as características da Versão Restauração:
A. Esboços: transmitem o significado espiritual de cada livro e fornece uma visão
rápida de cada capítulo e livro:
1. Aparecem no início de cada livro e está embutido no texto.
2. Um exemplo de esboço: veja o esboço de Filipenses, na Versão Restauração.
B. Definição do assunto: expressa o significado espiritual de cada livro e fornece
uma compreensão clara e concisa de cada livro:
1. Aparecem no início de cada livro.
2. Um exemplo de definição do assunto: Mateus, p. 5 na Versão Restauração.
C. Notas de rodapé: enfatizam a revelação da verdade, a luz espiritual e o suprimento
de vida transmitido pela Palavra de Deus:
1. Identificadas por números subscritos embutidos no texto.
2. Um exemplo de nota de rodapé: Mateus 1:1, nota 1, na Versão Restauração.
D. Referências cruzadas: conduzem a outros versículos que contenham não apenas
as mesmas expressões, mas também a revelação espiritual em questão:
1. Identificadas por letras sobrescritas embutidas no texto.
2. Um exemplo de referência cruzada: Apocalipse 1:1, referência a, na Versão
Restauração.
E. Texto: expressa acuradamente o significado original do texto grego, de forma objetiva,
de fácil compreensão e legível.
IV. Precisamos criar o hábito de ler a Versão Restauração e as notas de rodapé:
28
A. Estabeleça horários definidos para ler a Palavra – lendo a Bíblia compenetradamente,
regularmente e habitualmente – criando um hábito de uma maneira rigorosa.
B. Leia a Bíblia consecutivamente, livro após livro, sem seleção, escolha ou preferência.
C. Leia de manhã por pelo menos dez minutos, de preferência o Novo Testamento.
D. Leia mais tarde, durante o dia, o Antigo Testamento, após o trabalho, escola, ou
antes de dormir.
E. Utilize a “Programação de Leitura da Versão Restauração do Novo Testamento
com as Notas de Rodapé em Dois Anos” encontrada ao final de cada exemplar de
A Palavra Sagrada para o Reavivamento Matinal, ou imprima-os a partir da internet:
www.recoveryversion.org.
F. Alternativamente, você pode criar um calendário personalizado que se adapte às
suas circunstâncias particulares indo para: www.ReadHisWord.com.
(Os pontos I.B. e III. desse esboço foram retirados de “Uma Breve Explanação” na Versão Restauração do
Novo Testamento, e o ponto II. é baseado em Treinamento de Presbíteros, Volume 3: A Maneira de Cumprir a
Visão, pp. 112-115, publicado pelo Living Stream Ministry)
29
MATERIAL PARA AS SEÇÕES DA TARDE
TEMA GERAL: CONHECER E PROPAGAR A PALAVRA DA VERDADE
Mensagem Três
Propagar a Verdade Divina por meio de Distribuir da Versão Restauração
e Falar o Conteúdo da Palavra Interpretada
Leitura bíblica: Nm 11:29; 1Co 14:31; 9:16-17; At 6:4; 4:31; 8:4; 2Tm 4:2; Mt 24:45
I. Precisamos ver os dois desejos do coração de Deus:
A. Deus deseja que todo homem chegue ao pleno conhecimento da verdade – 1Tm
2:4.
B. Deus deseja que todo Seu povo fale por Ele – Ef 4:29:
1. No Antigo Testamento, Moisés expressou o desejo de Deus de que todo o povo
do Senhor fosse profeta – Nm 11:29.
2. No Novo Testamento, Paulo expressou o desejo de Deus, no sentido de que todos
os crentes são capazes de profetizar, um após o outro – 1Co 14:31.
3. O desejo de Deus de que Seu povo fale por Ele é comprovado pela experiência
dos crentes – 1Co 9:16-17a.
II. Devemos combinar nosso falar da palavra de Deus com oração – At 6:4:
A. Sem oração, nossa proclamação da palavra de Deus não será eficaz; assim, devemos
ter a palavra e ser um homem de oração.
B. Devemos ser pessoas que oram regularmente, que têm comunhão com o Senhor –
que lidam com os pecados, a degradação mundana.
C. Até mesmo quando falamos com os outros, devemos falar em um espírito de oração.
III. Devemos ser cheios do Espírito Santo para falar a palavra de Deus – At 4:31:
A. A fim de falar pelo Senhor, devemos ser cheios do Espírito.
B. Ao falarmos a palavra de Deus, devemos ter fé, pedindo que o Espírito do Senhor,
o Espírito econômico, seja conosco.
C. Ao exercitarmos falar a palavra de Deus para outros, devemos crer que temos o
Espírito em nós e que também temos o Espírito sobre nós.
IV. Precisamos falar a palavra de Deus em todo lugar e em todo o tempo – At
8:4; 2Tm 4:2.
V. Precisamos falar as dez principais categorias da palavra de Deus:
A. A palavra de graça – At 20:32.
B. A palavra da verdade – Ef 1:13.
C. A palavra do evangelho – At 5:42.
D. A palavra da vida – Fp 2:16.
E. A palavra saudável – 1Tm 6:3; 2Tm 1:13.
30
F. A palavra que edifica – Ef 4:29.
G. A boa palavra – Hb 6:5.
H. A palavra da justiça – Hb 5:13.
I. A palavra de conhecimento – 1Co 12:8.
J. A palavra de sabedoria – 1Co 12:8.
VI. Precisamos abordar, ajudar e conhecer as pessoas:
A. Precisamos seguir o guiar do Espírito para abordar as pessoas – At 8:29-30.
B. Precisamos ajudar as pessoas a entenderem as Santas Escrituras – At 8:30-31,
34-35.
C. Precisamos conhecer o caráter, o humor, a necessidade, o espírito e ir além da necessidade
do homem a fim de que lhes falemos de nossa necessidade de Deus.
VII. Pelo fato de todos falarem, a palavra de Deus aumentará, multiplicará e
prevalecerá:
A. Precisamos orar pela abertura e propagação da palavra de Deus – Cl 4:3; 2Ts 3:1.
B. À medida que falarmos, a palavra de Deus aumentará e se propagará – At 6:7;
12:24; 19:20.
C. Então, enquanto continuarmos a falar, a palavra de Deus se tornará prevalecente;
a palavra de Deus que falamos hoje é o Senhor Jesus, que por meio de nosso
contínuo falar surgirá como o guerreiro lutando por Seu reino – Ap 19:11-16.
VIII. Precisamos ver que a palavra de Deus é paralela ao testemunho de Jesus,
isto é, o testemunho do Senhor e a palavra de Deus não podem ser separados
– Ap 1:2, 9:
A. A palavra de Deus que falamos é nosso testemunho de como a pessoa, o viver e a
obra de Jesus Cristo é o testemunho de Deus.
B. Por perseverar na tribulação por causa da palavra de Deus, ganharemos o reino –
Ap 1:9.
IX. A fim de continuar a falar, devemos também ler; se apenas falarmos, esgotaremos
as palavras e não teremos mais nada a dizer:
A. Não é suficiente ter a Bíblia em nossas mãos; devemos ler, estudar e entrar nela
profundamente.
B. A fim de sustentar nosso falar, devemos aplicar os seguintes princípios sobre como
ler a Bíblia:
1. Devemos entender as palavras de Deus literalmente – Lc 24:45.
2. Devemos orar-ler a palavra de Deus com nosso espírito – Ef 6:17-18.
3. Devemos comer, beber e respirar o Espírito e a vida na palavra de Deus – Jr
15:16; 1Pe 2:2; 2Tm 3:16.
4. Devemos ir além das letras, fatos históricos e pessoas e coisas para explorar
sua profundeza e receber a revelação da vida – 2Co 3:6.
5. Devemos atentar ao contexto.
6. Devemos usar toda a Bíblia para interpretar a Bíblia, expondo a palavra de
Deus com a palavra de Deus.
7. Devemos aprender dos santos do passado: o ensinamento dos Irmãos Unidos e
da vida interior, etc.
31
8. Todos esses princípios sobre como ler a Bíblia podem, na prática, ser aplicados
com a ajuda da Versão Restauração com as notas de rodapé e das mensagens
de Estudo-Vida.
X. Devemos arcar com a responsabilidade de propagar as verdades divinas entendidas,
por meio da distribuição da Versão Restauração – Mt 28:19:
A. Hoje há a necessidade de espalhar as verdades divinas traduzidas, interpretadas
e entendidas em prol da restauração do Senhor.
B. O entendimento adequado da Bíblia foi reunido em nossos escritos para estudarmos,
aprendermos e propagarmos as verdades divinas; as notas que publicamos
na Versão Restauração são o agregado do entendimento adequado do Novo Testamento.
C. O encargo atual do Senhor para nós deve ser ir e ensinar as nações para que a era
atual seja consumada; devemos ensinar as pessoas sobre o Deus Triúno, a economia
de Deus e Seu dispensar, Seu processo maravilhoso, a redenção de Cristo e a
salvação de Deus em vida, todos os aspectos da igreja e a consumação final e máxima
na Nova Jerusalém.
D. O Senhor nos deu essas verdades preciosas para que as propaguemos não apenas
aos cristãos, mas até mesmo aos incrédulos.
E. O que o Senhor necessita hoje é que milhares dos Seus queridos santos que Lhe
amam, O vivem e não conhecem nada além de Sua restauração, tomem o único
caminho de propagar as mesmas verdades ao dispensar as verdades incorporadas
na Versão Restauração.
F. Simplesmente vá com todas as verdades e a Versão Restauração para ler para as
pessoas; abra a Versão Restauração e leia algumas notas junto com os famintos.
G. Se propagarmos essas verdades, nos tornaremos os servos fiéis para servir alimento
ao povo do Senhor a seu tempo; então cumpriremos a comissão da restauração
do Senhor – Mt 24:45.
(Esboço baseado em Everyone Speaking the Word of God; os pontos IX. B. 1-7 são de The Full Knowledge of
the Word of God, pp. 19, 29; o ponto X e sub-pontos são de The World Situation and the Direction of the
Lord’s Move, pp. 31-35; Treinamento de Presbíteros, Volume 8, pp. 152-156, de Witness Lee, publicados pelo
Living Stream Ministry)
32
ANEXO A
VERSÍCULOS CRUCIAIS ACERCA DA PALAVRA DE DEUS
Mt 4:4 Jesus, porém, respondeu: Está escrito: “Não só de pão viverá o homem, mas
de toda palavra que procede da boca de Deus.”
Lc 1:2 Conforme no-los transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas
oculares e ministros da palavra.
Lc 8:11 Esta é a parábola: A semente é a palavra de Deus.
Jo 1:1, 14 1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era
Deus.
14 E a Palavra tornou-se carne e armou tabernáculo entre nós (e vimos a
Sua glória, glória como do Unigênito da parte do Pai), cheio de graça e de realidade.
Jo 5:24 Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a Minha palavra e crê Naquele
que Me enviou tem a vida eterna e não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida.
Jo 6:63 O Espírito é o que dá vida; a carne para nada aproveita; as palavras que Eu
vos tenho dito são espírito e são vida.
Jo 17:17 Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade.
At 2:41 Então os que receberam a sua palavra foram batizados, e foram acrescentadas
naquele dia cerca de três mil almas.
At 4:4, 31b 4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número dos
homens a cerca de cinco mil.
31b E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e falavam a palavra de Deus
com intrepidez.
At 6:4, 7 4 Nós, porém, perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
7 Crescia a palavra de Deus, e o número dos discípulos se multiplicava grandemente
em Jerusalém; e uma grande multidão de sacerdotes obedecia à fé.
At 8:4, 25 4 Contudo, os que foram dispersos iam por toda parte anunciando a palavra
como evangelho.
33
25 Eles, pois, havendo testificado solenemente e falado a palavra do Senhor,
voltaram para Jerusalém, e anunciavam o evangelho a muitas aldeias dos
samaritanos.
At 11:1, 19b 1 Ouviram os apóstolos e os irmãos que estavam na Judéia que também os
gentios haviam recebido a palavra de Deus.
19b Não falando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.
At 12:24 Mas a palavra de Deus crescia e se multiplicava.
At 13:5, 26b, 5 Tendo chegado a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas
dos judeus. E tinham também João como auxiliar.
44, 48, 49 26b A nós foi enviada a palavra desta salvação.
44 No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra
de Deus.
48 Os gentios, ouvindo isso, alegravam-se e glorificavam a palavra do Senhor,
e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna.
49 E a palavra do Senhor se difundia por toda a região.
At 14:3 Demoraram-se, pois, ali bastante tempo, falando com intrepidez no Senhor, o
qual dava testemunho à palavra da Sua graça, concedendo que, por mão deles,
se fizessem sinais e prodígios.
At 15:7c, 35b 7c Pela minha boca, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem.
35b Ensinando e anunciando, com muitos outros também, a palavra do Senhor
como evangelho.
At 18:5, 11 5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente
à palavra, testemunhando solenemente aos judeus que Jesus era o
Cristo.
11 E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de
Deus.
At 19:10, 20 10 Durou isso dois anos, de modo que todos os habitantes da Ásia ouviram a
palavra do Senhor, tanto judeus como gregos.
20 Assim, a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
At 20:32 E agora encomendo-vos a Deus e à palavra da Sua graça, que tem poder para
vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.
Rm 10:8, 17 8 Mas que diz? “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração”, isto
é, a palavra da fé que proclamamos.
17 Portanto, a fé vem do ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo.
34
1Co 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para
nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.
1Co 12:8 Pois a um é dada, mediante o Espírito, palavra de sabedoria, e a outro, segundo
o mesmo Espírito, palavra de conhecimento.
2Co 5:19b E pôs em nós a palavra da reconciliação.
2Co 6:7 Na palavra da verdade, no poder de Deus; pelas armas da justiça, as da direita
e as da esquerda.
Gl 6:6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra reparta todas as coisas boas
com aquele que o instrui.
Ef 1:13 Em quem também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da
vossa salvação, tendo também crido Nele, fostes selados com o Espírito Santo
da promessa.
Ef 5:26 Para santificá-la, purificando-a pelo lavar da água na palavra.
Ef 6:17 E tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito, o qual é a palavra de
Deus.
Fp 2:16 Expondo a palavra da vida, para que, no dia de Cristo, eu possa me gloriar
de que não corri em vão nem laborei em vão.
Cl 1:5b, 25b 5b Da qual antes ouvistes na palavra da verdade do evangelho.
25b Que me foi concedido para convosco, a fim de completar a palavra de
Deus.
Cl 3:16 Habite ricamente em vós a palavra de Cristo, em toda a sabedoria, ensinando-
vos e admoestando-vos mutuamente com salmos, hinos e cânticos espirituais,
cantando a Deus com graça em vossos corações.
Cl 4:3 Orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus nos abra uma porta
para a palavra, a fim de falarmos o mistério de Cristo (pelo qual também
estou preso).
1Ts 1:8 Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia,
mas também em todos os lugares se divulgou a vossa fé para com Deus, de
maneira que não temos necessidade de falar coisa alguma.
35
2Ts 3:1 Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague
rapidamente e seja glorificada, como também ocorre entre vós.
1Tm 4:6b Nutrido com as palavras da fé e do bom ensinamento que tens seguido fielmente.
1Tm 5:17b Especialmente os que laboram na palavra e no ensino.
1Tm 6:3 Se alguém ensina coisas diferentes e não concorda com as palavras saudáveis
de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensinamento segundo a piedade.
2Tm 1:13 Mantém o padrão das palavras saudáveis que de mim ouviste, na fé e no
amor que há em Cristo Jesus.
2Tm 2:9, 15 9 Pelo qual estou sofrendo a ponto de estar acorrentado, como um malfeitor;
contudo, a palavra de Deus não está acorrentada.
15 Procura diligentemente apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar, que corta retamente a palavra da verdade.
2Tm 4:2 Proclama a palavra; fica preparado, quer seja oportuno, quer não; convence,
repreende, exorta com toda a longanimidade e ensino.
Tt 1:9 Apegado à palavra fiel, que é segundo o ensinamento dos apóstolos, para que
seja capaz de exortar com o ensinamento saudável e de convencer os que se
opõem.
Hb 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas
e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Hb 5:13 Pois todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça,
porque é criança.
Hb 6:1, 5 1 Por isso, deixando a palavra do início de Cristo, deixemo-nos levar à maturidade,
não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras
mortas e da fé em Deus.
5 E provaram a boa palavra de Deus e os poderes da era vindoura.
Hb 13:7 Lembrai-vos dos que vos lideram, os quais vos falaram a palavra de Deus; e,
considerando atentamente o resultado da vida deles, imitai a fé que tiveram.
Tg 1:18, 21 18 Segundo o Seu propósito, Ele nos gerou pela palavra da verdade, para que
fôssemos como que primícias das Suas criaturas.
36
21 Portanto, despojando-vos de toda impureza e abundância de malícia, recebei
com mansidão a palavra implantada em vós, a qual é poderosa para
salvar a vossa alma.
1Pe 1:23b, 25 23b Mediante a palavra de Deus, a qual é viva e permanente.
25 Mas a palavra do Senhor permanece para sempre”. E essa é a palavra que
vos foi anunciada como evangelho.
1Pe 2:2 Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o leite sem dolo da palavra,
para que, por ele, cresçais para salvação.
1Jo 1:1c A respeito da Palavra da vida
1Jo 2:14 Pais, eu vos escrevi porque conheceis Aquele que é desde o princípio. Jovens,
eu vos escrevi porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e
vencestes o maligno.
Ap 1:2, 9 2 O qual testificou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, a saber,
tudo o que viu.
9 Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança
em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de
Deus e do testemunho de Jesus.
Ap 3:8 Conheço as tuas obras; eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a
qual ninguém pode fechar, porque tens pouca força, mas guardaste a Minha
palavra, e não negaste o Meu nome.
Ap 6:9b Vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da
palavra de Deus e por causa do testemunho que mantinham.
Ap 19:13 Está vestido com uma veste embebida de sangue; e o Seu nome se chama a
Palavra de Deus.
Ap 20:4b Vi também as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de
Jesus e por causa da palavra de Deus, e daqueles que não adoraram a besta
nem a sua imagem e não receberam a marca na testa e na mão; e viveram e
reinaram com Cristo durante mil anos.
Adaptado de Treinamento de Presbíteros, Volume 5: Comunhão Acerca do Mover Atual do Senhor, p. 45.
37
ANEXO B
ANÁLISE DA VERSÃO RESTAURAÇÃO
POSTADO NO SITE AMAZON.COM
A Versão Restauração (VR) é geralmente publicada como uma composição de quatro itens
distintos: a tradução VR da Bíblia; as notas de rodapé da VR da Bíblia; os esboços da VR
da Bíblia; e as referências cruzadas da VR da Bíblia. Diferentes edições da VR incluem várias
combinações de cada um desses itens, algumas vezes apenas o Novo Testamento e algumas
vezes toda a Bíblia. Vou comentar separadamente sobre cada um desses componentes, referindo-
me principalmente às edições do Novo Testamento.
A TRADUÇÃO DO TEXTO DA BÍBLIA
Li a Bíblia em cinco línguas (incluindo hebraico e grego), e essa é, definitivamente,
uma das melhores traduções disponíveis. Na verdade, embora eu pessoalmente
prefira as traduções baseadas no Texto Majoritário/Bizantino (dentre as quais recomendo fortemente
a Jay Green's Literal Translation of the Bible e a New King James Version), a Versão
Restauração é a melhor tradução do Texto Crítico (Nestle Aland), com o qual estou pessoalmente
familiarizado. A VR não segue a filosofia de equivalência dinâmica, que eu pessoalmente
não suporto (NIV, TNIV, CEV e assim por diante – observação: a NIV [Nova Versão Internacional]
foi minha primeira Bíblia, e depois de cinco anos de leitura e marcação cuidadosa ,
finalmente tive que deixá-la, especialmente depois que aprendi hebraico e grego sozinho); ela
está solidamente no campo de tradução literal e é escrita em um inglês muito claro.
Em minha opinião, ela se sobressai a outras traduções principalmente por dois de
seus princípios de tradução:
* Seu tratamento das preposições gregas é o melhor que já vi em qualquer
tradução do inglês, tais como eis (em /no) e para (da parte/com), salientando as riquezas refinadas
comumente acessíveis apenas ao leitor do grego.
* Seu tratamento cuidadoso e fiel das palavras que se referem às partes do
homem é inigualável: psyche (alma/vida da alma); sarx (carne); penuma (espírito); neshema
(fôlego); ruah (vento/ar/espírito/fôlego). Essa tradução esclarece a distinção bíblica das três
partes do homem – espírito, alma e corpo – e apresenta a carne em ambos aspectos: o bom e o
mal, como o grego e o hebraico fazem com clareza; assim, o leitor inglês pode ver por si mesmo
a amplitude plena do uso bíblico dessas palavras cruciais. Por exemplo, compare as traduções
de Hb 4:12; 1Ts 5:23; 1Co 2:14; 2Pe 1:4, com outras versões da Bíblia.
NOTAS DE RODAPÉ
Embora a VR seja por si só uma excelente tradução, de longe, a característica mais
considerável dessa edição são as notas de rodapé. Elas variam em tamanho e escopo,
desde uma única linha de nota gramatical até duas páginas de composição teológica. Embora
eu não seja teólogo, meu estudo pessoal de teologia e história confirma plenamente a mim a
declaração da VR de ser uma “cristalização do entendimento da revelação divina que
38
os santos alcançaram nos últimos 2000 anos”. Tenho me reunido por muitos anos nos diversos
círculos cristãos, desde o pentecostalismo emocional e experimental ao calvinismo teológico
e racionalista, e as notas de rodapé da VR abarcam a todos eles. Ela se concentra
na experiência de Cristo como vida na Bíblia, mas fundamenta solidamente a chave da
doutrina bíblica. Ela afirma todas as verdades bíblicas (p.ex. TANTO a predestinação
COMO o livre arbítrio; e TANTO que o dom de línguas existe como um dom genuíno COMO
que as línguas são o menor de todos os dons, certamente não para todos). Ela tem notas afetuosas
e suaves que simplesmente fazem com que você se eleve em amor por Cristo
(por exemplo, veja Mt 26:8 nota1; 1Co 2:9 nota 3; Hb 12:2 nota 2) e exposições pormenorizadas
e densas que abarcam toda a Bíblia com relação aos itens chave (por exemplo,
veja 1Jo 1:6 nota 6 [verdade/realidade] e 2Co 13:14 nota 1 sobre a doxologia clássica).
Um dos aspectos nos quais as notas da VR nunca cessam de me impressionar
é como elas usam, intricadamente, a própria Bíblia como base para interpretar a
Bíblia. Um excelente exemplo é como as notas de João 3:14-16 ampliam e dilatam de modo
completo o clássico versículo de João 3:16. Você acredita que conhece tudo sobre aquele versículo
até a VR interpretá-lo no contexto dos versículos imediatamente vizinhos a ele, no contexto
do capítulo, do livro e de toda a Bíblia.
Detenho muitos comentários da Bíblia, incluindo três que focam especificamente
sobre as dificuldades bíblicas ou perguntas difíceis, e a VR triunfa sobre todos eles. Eu costumava
referir-me a eles apenas ocasionalmente, mas agora me refiro à VR diariamente, visto
que ela espalha luz tanto em passagens aparentemente simples quanto nas difíceis.
Naturalmente, nenhum comentário da Bíblia vai responder todas as perguntas que você venha
a ter, mas a VR responde muito mais que qualquer outra versão que possuo. E suas interpretações
são particularmente convincentes, por causa de seu princípio de usar a
própria Bíblia para interpretar a Bíblia, em lugar da imaginação engenhosa do homem;
assim, as notas de rodapé comumente referem-se de modo extenso a outros versículos da Bíblia.
ESBOÇOS E REFERÊNCIAS CRUZADAS
Embora as notas de rodapé sejam a característica mais sobressalente, os esboços da
Bíblia e as referências cruzadas contêm uma luz impressionante. Em todas as outras
Bíblias que tive, aprendi a pular os cabeçalhos de esboços enquanto lia, visto que eles não acrescentam
muito mais do que um auxílio para encontrar rapidamente o versículo que estou
procurando. No entanto, os esboços da VR contêm uma revelação impressionante. Por
exemplo, nunca me esqueci da primeira vez que li, do começo ao fim, o esboço do Evangelho de
João, e vi que Jesus Cristo, o Salvador-Deus, é a própria Vida. Vida não é uma coisa; Vida é
uma pessoa viva que veio satisfazer as necessidades de todo homem, satisfazendo-nos em cada
situação.
Eu leio frequentemente a versão eletrônica da VR (disponível diretamente pelo publicador,
o Living Stream Ministry), e as referências cruzadas têm me levado a clicar alegremente
indo de uma referência para outra. Eu possuí uma Bíblia de Referência Thompson, que foi a
melhor Bíblia de referência cruzada que eu conheci. Contudo, por fim finalmente a doei quando
percebi que eu simplesmente não estava mais a usando. As referências cruzadas da VR re39
ferenciam mais ou menos os mesmos versículos chave que a Thompson referencia, e até mais,
ligando não apenas as co-referências literais, mas ligando versículos com base naqueles que
abrangem a mesma revelação. As notas de rodapé são também expressivamente referenciadas
com versículos da Bíblia relacionados que irradiam luz adicional sobre o versículo em questão.
CONCLUSÃO
Eu poderia dizer muito mais em louvor a essa Bíblia de estudo (li todo o Novo
Testamento com todas as notas, e devo terminar o Antigo Testamento com as notas dentro de
um mês), mas acho que isso é suficiente. Ouvi falar que D.L. Moody disse algo no sentido de
que se ele fosse preso em uma ilha deserta, contanto que ele tivesse uma Bíblia e as notas de
C.H. Macintosh sobre o Pentateuco, ele estaria satisfeito. Bem, se tudo que você tivesse hoje
fosse um exemplar da Versão Restauração com as notas de rodapé, você teria a Bíblia e mais
uma biblioteca devocional e teológica em suas mãos. Eu agradeço a Deus constantemente
por tal presente dado ao Corpo de Cristo, e por colocá-lo em minhas mãos.
40
ANEXO C
MATERIAL COMPLEMENTAR À MENSAGEM CINCO
Os Grupos Vitais – O Encargo e a Vitalidade
Leitura bíblica:
Jo 15:5
Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu nele, esse dá muito fruto;
porque sem Mim nada podeis fazer.
Rm 8:4
A fim de que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a
carne, mas segundo o espírito.
Jo 4:14
Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der, de modo algum terá sede, para sempre;
pelo contrário, a água que Eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar
para a vida eterna.
Jo 21:15
Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-
Me mais do que estes? Ele Lhe respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Ele lhe
disse: Alimenta os Meus cordeiros.
2Tm 2:2
E o que de mim ouviste através de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis, os
quais serão aptos para ensinar outros também.
Ap 14:4b-5
Estes são os que seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vá. Estes foram comprados
dentre os homens como primícias para Deus e para o Cordeiro. E na sua boca não se
achou mentira; não têm mácula.
PORÇÕES DO MINISTÉRIO:
O ENCARGO DOS GRUPOS VITAIS
Um Grupo Vital É um Grupo de Cristãos Normais
que Introduzirá a Restauração em outra Era
Agora gostaria de perguntar: “O que é um grupo vital?” Você pode dizer que é um grupo
que está vivendo, queimando e dando frutos, mas isso pode ser uma resposta doutrinária sem
visão. Na verdade, um grupo vital é um grupo de cristãos normais. Hoje a maioria dos cristãos
é anormal, inclusive muitos entre nós na restauração. Meu encargo em esforçar-me por levar a
cabo os grupos vitais é para mudar esta geração. Quando fui a Taiwan em 1984, disse aos
presbíteros líderes que eu não poderia prosseguir com a situação atual dormente da
41
restauração. Precisamos sair da mortificação de Sardes (Ap 3:1-2), da mornidão de Laodiceia
(vv. 14-16) e da esterilidade dos crentes degenerados (Jo 15:2a). Quero introduzir a
restauração numa outra era com uma nova geração, um povo novo. (The Training and the
Practice of the Vital Groups, pp. 60-61)
O Extrato Principal das Mensagens sobre os Grupos Vitais de 1992 até 1993
Atos 4:31 diz que quando os discípulos oraram, “tremeu o lugar onde estavam reunidos;
e todos ficaram cheios do Espírito Santo, e falavam a palavra de Deus com intrepidez”. Naquela
hora, os discípulos eram um grupo de galileus vivendo em Jerusalém sob a ameaça dos religiosos
judeus perseguidores, e ainda assim com nada se importavam senão com o Senhor. Eles
somente amavam o Senhor. Eles O seguiam, não sabiam nada mais exceto Cristo, o Filho de
Deus. O dia todo eles oravam sem cessar. Davam graças a Deus em tudo e estavam felizes e
jubilosos. Assim, eles não apagavam o Espírito (1Ts 5:17-19). Antes, abanavam o espírito para
inflamá-lo (2Tm 1:6-7). Eram tais pessoas. Estavam cheios do Espírito não só interiormente,
mas também exteriormente. Tinham a plenitude do Espírito. Um cálice que está meio cheio de
água não tem a plenitude da água. Se a água for derramada dentro dele até enchê-lo, fluirá
para fora dele. Aqueles santos amados em Atos 4:31 estavam cheios de Cristo, por isso estavam
borbulhando. Falavam a palavra de Deus com poder.
O que estou compartilhando aqui é o extrato principal de minhas mensagens nesses últimos
dois anos. Não se esqueçam de que ser um crente em Cristo é ser parte Dele, um membro
Dele, um ramo Dele. Você é um ramo da videira. Um ramo da árvore é apenas uma parte
dela. O que nós, como partes de Cristo, devemos fazer? Precisamos permanecer Nele como a
árvore, ser um com Ele na união da vida, viver, agir e nos comportarmos em tudo segundo o
espírito. Precisamos orar o tempo todo, dando graças a Deus por tudo sempre. Então teremos a
plenitude do Espírito e fluiremos Cristo mediante o falar...
Cada um de nós deve estar borbulhando com o Senhor ao falar. Se não formos assim,
seremos como um pneu furado. Não estamos cheios porque não oramos. Não oramos porque estamos
separados de Cristo. Não fluímos porque não temos nossa vida segundo o espírito. Precisamos
ficar viciados em Cristo. Precisamos permanecer em Cristo, mantendo-nos na união
em vida, a união orgânica, em Cristo. Precisamos andar, viver e nos comportar segundo o espírito.
Então vamos falar Cristo todos os dias e em todo lugar. Isso é o que queremos ver. Esse é
um grupo vital de cristãos. (The Training and the Practice of the Vital Groups, pp. 120-121)
Levantar-se para Tomar o Caminho de Ser Vital
Talvez, muitos em sua cidade estejam meramente vivendo uma vida rotineira da igreja.
Todas essas pessoas numa vida rotineira da igreja são derrotadas, não estão vencendo. Mas
você tem de se levantar para assumir a maneira de ser vital. Então será uma pessoa vital em
sua igreja local para gerar e edificar um grupo vital. O Senhor então ganhará alguns
vencedores em sua cidade e haverá uma maneira do Senhor cumprir Sua economia eterna.
(The Training and the Practice of the Vital Groups, An Introductory Word, p. 20)
42
OS GRUPOS VITAIS SÃO A
LINHA DA VIDA DA MANEIRA ORDENADA POR DEUS
As reuniões de grupos são a linha de vida da maneira ordenada por Deus. Enquanto
não tivermos tocado nas reuniões de grupo, dificilmente poderemos considerar como começada
a prática da maneira ordenada por Deus. (Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital
Groups, p. 1)
Nossa Situação Atual É Muito Desesperadora
Precisamos perceber que nossa situação atual é muito desesperadora. Temos falado sobre
a maneira ordenada por Deus tanto em Taiwan como nos Estados Unidos por sete anos e
meio, mas não temos visto um resultado definido. A palavra que liberamos tem sido mais que
clara, enfatizando que a reunião de grupo é a questão crucial na maneira ordenada por Deus.
(Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, p. 1)
As Reuniões dos Grupos Devem Constituir
Oitenta por Cento da Vida da Igreja
Dissemos que as reuniões de grupo deveriam constituir oitenta por cento da vida da igreja
e também dissemos que a pregação do evangelho, o nutrir, o cuidar, o alimentar e o aperfeiçoar
devem ser praticados nos grupos. Mas onde estão os grupos e onde estão as reuniões de
grupos? Temos ouvido e recebido a palavra e até oramos muito sobre essa questão, mas onde
está a estruturação clara dos grupos? Entre as igrejas há algumas reuniões de grupo, mas essas
não são aquelas que tencionávamos estruturar que poderiam ocupar oitenta por cento da
vida da igreja. (Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, p. 1)
A Propagação do que o Senhor Quer Está nos Lares
O Novo Testamento deixa claro que o primeiro estágio das reuniões cristãs era nos lares.
De acordo com Atos 2:46, no dia de pentecostes, os crentes se reuniam de casa em casa. Isso
quer dizer que eles se reuniam nas casas, de casa em casa. A frase grega traduzida para “de
casa em casa” implica que onde quer que haja um lar cristão, aí deve haver uma reunião. Em
todos os lares cristãos deveria haver reuniões. Embora eu tenha enfatizado isso repetidas vezes,
hoje podemos ainda preferir ter grandes reuniões. Se nos ajuntarmos somente em grandes
reuniões, a vida adequada da igreja será impedida. Quando moitas de grama são espalhadas,
elas crescem e se expandem, mas quando são empilhadas, elas morrem. Podemos preferir ter
uma fachada de grande reunião, mas o Senhor não é a favor dela. O Senhor é a favor da expansão
e Sua expansão está nos lares. (Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital
Groups, pp. 1-2)
43
NOSSA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS GRUPOS VITAIS
Somente por meio do Labor Saberemos como Praticar os Grupos Vitais
Essa é a razão de a nova maneira não ser uma maneira difícil; é apenas uma maneira
que requer labor. Vocês devem laborar. Vocês não podem ser membros “de banco” como aqueles
que estão nas denominações, nem estar em sua condição inicial, participando apenas de
questões variadas como limpeza ou recepção. Quando a igreja vai pregar o evangelho, você apenas
convida alguns para vir e ouvir as mensagens. Nesse momento, os irmãos e as irmãs entre
nós podem sentir-se um tanto relaxados. Mas hoje não podemos mais fazer isso. Vocês devem
ser reavivados todas as manhãs, e devem ser vencedores todas as manhãs. Ademais, vocês
precisam aprender a verdade, experimentar a vida, tomar o encargo e pagar o preço para
cuidar das pessoas. Somente assim a nova maneira logrará êxito. (The Perfecting of the Saints
and the Building Up of the Body of Christ, p. 50)
Nossa Falha É que Não Laboramos
No passado disse que um terço dos santos na igreja local devia sair regularmente para
contatar pessoas visando evangelização e que ao fazer isso consistentemente, eles esperassem
gerar três frutos permanentes todos os anos. Se isso acontecesse, as igrejas dobrariam de número
todo ano. Se laborássemos nessa maneira cinquenta e duas semanas por ano, ganharíamos
três frutos permanentes facilmente para o Senhor num ano. Mas se tomarmos isso com
leviandade e não laborarmos, podemos não ganhar um único fruto permanente em dez anos.
Se laborarmos um pouco, mas errado, ainda não vamos ganhar nem um fruto permanente.
(Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, pp. 29-30)
Se Não Laboramos Persistentemente, Não Teremos um Resultado Adequado
Alguns dos santos podem tomar minha palavra acerca dos grupos e tentar praticá-la,
mas depois de algum tempo, sua prática pode não ter um resultado positivo e podem ficar desapontados.
A razão provável para seu fracasso é que não laboraram. (Fellowship Concerning
the Urgent Need of the Vital Groups, p. 30)
A Maneira de Laborar É
por Todos os Meios e a Qualquer Custo
Os comerciantes laboram porque são desesperados, isso é seu modo de vida; mas nós
não estamos desesperados. Quer ganhemos um neste ano ou não, ainda vamos viver. Ainda
podemos vir à mesa do Senhor para desfrutá-Lo. Se não gerarmos um fruto permanente em
cinco anos, isso não parece preocupar-nos, mas se um homem de negócios empobrecer mesmo
44
que por seis meses, ele pode ter de fechar as portas. Gostaria de causar-lhes uma impressão
com o fato de que as pessoas no mundo são atarefadas, mas com relação à obra do Senhor,
muitos dos santos não estão atarefados. As pessoas mundanas são engenhosas, mas muitos de
nós não são. (Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, p. 30)
Nosso Labor Deve Ser um Labor de Amor
Nosso labor deve ser um labor de amor. Esse labor indica que amamos não só o Senhor,
mas também os santos. Amamos os mais fortes e os mais fracos. Amamos os pecadores, nossos
amigos, nossos parentes, nossos colegas de escola e nossos colegas de trabalho. Simplesmente
amamos as pessoas. O amor é o poder motivador de nosso labor. Por causa desse amor, preferimos
pôr de lado muitas outras coisas e laborarmos. Não sabemos quem será o fruto e de onde
virá nem quando. Só sabemos laborar. (The Training and the Practice of the Vital Groups, p.
128)
Nosso Labor no Senhor Nunca Será em Vão
Primeira Coríntios 15:58 diz que nosso labor em Cristo nunca será em vão. Somente o
Senhor sabe qual será o resultado de nosso labor. Precisamos laborar Nele até o dia em que O
virmos em Sua volta. Já começamos e ainda temos de crescer. Devemos ter a certeza de que o
Senhor fez algo conosco porque estamos indo após Ele e buscando-O. Por um lado, não
devemos analisar; por outro, não devemos ficar satisfeitos. Precisamos prosseguir crescendo,
progredindo e amadurecendo. Então precisamos tomar a resolução de contatar pessoas todos
os dias. Esse é o único dever, responsabilidade e trabalho que temos de findar em nossa vida
cristã. Precisamos produzir alguns filhos e precisamos ter alguns filhos, quatro ou cinco, sob
nosso cuidado. A única maneira de fazermos isso é contatar pessoas e o único segredo de nosso
sucesso é ter contatos constantes por toda a nossa vida. (The Training and the Practice of the
Vital Groups, p. 102-103)
Devemos Estar Desesperados
O Avanço dos Grupos Vitais para o Crescimento
Deve Ser um Assunto de Vida ou Morte para nós
Todos temos de odiar a mortificação, a mornidão e a esterilidade. Precisamos buscar ser
vitalizados em desespero, considerando isso como uma questão de vida ou morte. A prática dos
grupos vitais não vai funcionar se a abordarmos levianamente. Precisamos ter comunhão
sobre a questão de esterilidade com nossos companheiros. O Senhor então pode nos guiar para
tomar uma decisão de jejuar uma vez por semana. Quando o irmão Watchman Nee era
45
estudante, ele decidiu jejuar e orar todo sábado pela pregação do evangelho no dia seguinte.
Também podemos sentir da parte do Senhor que precisamos jejuar e orar para darmos frutos.
Precisamos levar a cabo a prática dos grupos vitais em desespero. Devemos orar
desesperadamente para o Senhor nos dar algum fruto e remover nossa esterilidade. Isso deve
ser uma questão de vida ou morte para nós. Se estivermos desesperados, creio que o peixe virá
até nós. O Senhor os enviará até nós; mas se formos indiferentes, peixe algum aparecerá. A
coisa mais difícil é ficarmos desesperados. A coisa mais crucial para nós hoje é ficar
desesperado para vencer a mortificação de Sardes, a mornidão de Laodiceia e a esterilidade
tratada pelo Senhor em João 15. (The Training and the Practice of the Vital Groups, pp. 41-42)
A OBRIGAÇÃO DOS GRUPOS VITAIS
É APASCENTAR E ENSINAR
As Funções Essenciais das Pessoas Dotadas
nas Epístolas São Apascentar e Ensinar
Entre os quatro tipos de homens-dons, o ministério dos três primeiros, isto é, dos apóstolos,
profetas e evangelistas, depende do apascentar. Isso é confirmado pelo encargo do Senhor
a Pedro em João 21:15-17. As funções desses homens-dons líderes dependem do apascentar.
Sem apascentar, os apóstolos, profetas e evangelistas não podem funcionar.
Atos 20 diz que enquanto Paulo estava em seu caminho para Jerusalém, ele mandou
uma palavra aos efésios convocando os presbíteros da igreja. Ele disse-lhes que eles deveriam
apascentar o rebanho de Deus, que Deus comprou com Seu próprio sangue (v. 28). O apascentamento
do rebanho de Deus estava no coração de Paulo. Muitos pensam que Paulo era um
grande apóstolo fazendo um grande trabalho com uma grande carreira. Mas Paulo considerou
o que fez como sendo o apascentamento do rebanho de Deus. Devemos ser revolucionados em
nossa lógica e consideração. Não deveríamos pensar que vamos fazer um grande trabalho para
Cristo como certos gigantes espirituais. Esses assim chamados gigantes verdadeiramente não
realizaram muito para o interesse de Deus. Ao invés disso, eles fizeram apenas um nome para
si mesmo com um pequeno resultado para a edificação do Corpo de Cristo.
Paulo também escreveu catorze epístolas, para as igrejas e indivíduos, relacionadas à
economia eterna de Deus com Cristo como sua centralidade e universalidade e o Corpo de
Cristo como sua linha central para consumar a Nova Jerusalém. O que Paulo ensinou era o
mesmo que o Senhor Jesus ensinou. (The Vital Groups, pp. 59, 61, 62)
O Apascentamento e o Ensino no Presbitério
O dever dos presbíteros nas igrejas é apascentar (1Pe 5:2a), como Cristo fez e como as
pessoas dotadas fazem.
Os presbíteros também têm o dever de ensinar para fortalecer o apascentar e levar a
cabo sua meta (1Tm 3:2b; 5:17b) de acordo com que Cristo ensinou nos quatro Evangelhos e
com o que os homens-dons ensinaram nas epístolas. Primeira Timóteo 3:2 diz que os presbíte46
ros devem ser aptos para ensinar. Isso significa que o ensino é seu hábito. Alguns presbíteros
têm um temperamento reservado. Especialmente esses devem negar a si mesmos a fim ser aptos
para ensinar, e ser apto para ensinar é ser apto para conversar. Isso significa não conversar
sobre coisas vãs, mas sobre as verdades da economia de Deus. Precisamos ser guarnecidos
pela graça do Senhor para falar por Ele. Devemos falar os picos elevados da verdade de economia
eterna de Deus. Paulo também disse em 1 Timóteo 5:17 que os presbíteros que trabalham
na palavra e ensino são merecedores de honra dupla. Em 1 Timóteo 1:3-4 Paulo encarregou
Timóteo a permanecer em Éfeso para dizer a certas pessoas não ensinar qualquer coisa diferente
da economia de Deus. Ele também encarregou os coríntios a falar a mesma coisa de
forma que não existisse nenhuma divisão entre eles (1Co 1:10). Todos nós devemos falar a
mesma coisa – a economia de Deus.
Os presbíteros que apascentam as igrejas, as porções de Deus para eles, ao tomar a liderança
não devem dominá-las, mas sim tornar-se modelos do rebanho de Deus (1Tm 5:17;
1Pe 5:2-3). As igrejas foram confiadas por Deus aos presbíteros, confiadas a eles para seu cuidado.
Eles têm que apascentar os santos, não dominá-los. (The Vital Groups, pp. 63-64)
SER VITALIZADO
A Fim de Sermos Vitais, Primeiramente Devemos Ter
uma Comunhão Cabal com o Senhor
Deixamos claro que a maneira de produzir os grupos vitais é que cada um de nós deve
tomar a dianteira para ser vital. Para sermos vitais, primeiro precisamos ter uma comunhão
completa com o Senhor. Depois, aquela comunhão vai nos introduzir num tipo de percepção de
que somos totalmente pecaminosos. Então seremos totalmente levados a uma confissão cabal
de nossos pecados. Espontaneamente, vamos nos consagrar novamente. Vamos orar: “Senhor,
agora gostaria de me consagrar a Ti de novo.” Depois isso vai nos introduzir numa vida de oração.
Ninguém pode orar sem cessar sem atingir esse estágio. Quando passarmos pelos estágios
de comunhão, confissão e consagração, entramos numa vida de oração. É nessa vida de oração
que entramos no Espírito por meio da oração, o Espírito essencial, o Espírito econômico, o Espírito
todo-inclusivo. Então aprendemos como seguir esse Espírito exercitando o nosso espírito.
Se for esse o caso conosco, seremos de fato vitais. Na verdade, tudo é revelado, desvendado no
Novo Testamento, principalmente nas epístolas de Paulo. (The Fellowship of the Urgent Need
of the Vital Groups, p. 231)
Ser Estimulados no Primeiro Amor para com o Senhor
por meio de Orações de Arrependimento
Embora sejamos pecadores impuros e maus, Deus teve compaixão de nós e nos
escolheu. Ao considerarmos as compaixões de Deus para conosco e meditarmos sobre o amor do
Senhor em nos salvar, somos estimulados no melhor amor pelo Senhor por intermédio de
47
orações de arrependimento. Isso vai fazer com que sejamos vitalizados. (The Training and the
Practice of the Vital Groups, pp. 30-31)
Fazer uma Confissão Cabal ao Senhor
Em nossas orações de arrependimento, precisamos fazer uma confissão completa de
todas nossas falhas, erros, más ações, transgressões, infrações, etc. (The Training and the
Practice of the Vital Groups, p. 31)
Ter Comunhão Estreita, Íntima e Completa
com o Senhor e os Santos Buscadores
Precisamos ter uma comunhão próxima, íntima e completa com o Senhor e com os
santos sequiosos. Ter comunhão somente com o Senhor é inadequado; precisamos também
estar em comunhão com os santos. Precisamos ter companheiros com os quais laborar.
Conforme o exemplo na Bíblia, Daniel tinha três companheiros (Dn 1:6). Encorajo vocês a
obter três companheiros. Não peçam aos presbíteros para lhos darem. Peçam ao Senhor para
levar você a alguém, fazendo desse o seu companheiro em comunhão. Então vão poder ganhar
outros. Espontaneamente, você e seus companheiros se tornarão um pequeno grupo muito
bom.
Os presbíteros não devem tentar formar grupos de uma forma organizada. Isso não
funciona. Eles devem estimular os santos a serem vitalizados primeiro. Uma vez que você seja
vitalizado, terá uma profunda sensação de que precisa de companheiros. Então vai precisar
seguir a orientação do Senhor para ganhar alguns que se juntem para se tornar um grupo.
Esse será um grupo orgânico e por fim esse grupo será vitalizado. Quatro santos agrupados é
um número suficiente. Não inclua mais santos nesse ponto; pelo contrário, sejam vitalizados
ao ponto de poderem ir pescar para pegarem alguns peixes novos. Quando o seu grupo
orgânico de quatro santos for vitalizado, não precisa procurar mais santos para se unirem a
vocês. Antes, vão vocês pescar para pegar alguns peixes novos. (The Training and the Practice
of the Vital Groups, p. 31)
Consagrar-se Novamente ao Senhor
Depois de conseguir seus companheiros de comunhão, vocês precisam aprender a tomar
a iniciativa para se reconsagrarem ao Senhor. Podem ter já se consagrado, mas precisam ser
consagrados novamente. (...) Vocês têm de sacrificar seu corpo ao Senhor. Isso é o que Paulo
ensinou em Romanos 12:1. Precisam se reconsagrar ao apresentar seu corpo. (...) Depois, você
deve ter sua mente renovada para não se conformar com este século (Rm 12:2). O mundo é o
sistema satânico, que é composto de muitas eras (Ef 2:2). Uma era é uma parte, um setor, um
aspecto, da aparência atual e moderna, do sistema de Satanás, que é usado por ele para
usurpar e ocupar as pessoas e afastá-las de Deus e de Seu propósito. (...) Nosso corpo precisa
48
ser apresentado ao Senhor, nossa mente precisa ser renovada, tomada pelo Senhor e nosso
espírito precisa ser fervoroso. Isso envolve todo nosso ser: corpo, alma e espírito. Precisamos
ser pessoas que são totalmente ganhas e ocupadas pelo Senhor. Não devemos ser negligentes
no zelo, mas fervorosos no espírito para servir o Senhor (Rm 12:11). Então seremos vitalizados.
(The Training and the Practice of the Vital Groups, pp. 31-32)
Ser os Vencedores na Vida da Igreja
Na Era dos Vencedores de acordo com o Chamamento do Senhor
A vida da igreja é o lugar certo para vocês se tornarem um vencedor, mas isso não quer
dizer que uma vez que esteja nela, você o é. Uma coisa é estar na vida da igreja; outra é ser um
vencedor ali. (The Training and the Practice of the Vital Groups, p. 33)
Como o Sião de Hoje na Jerusalém de Hoje (a Vida da Igreja)
No Antigo Testamento, há a cidade de Jerusalém com Sião como centro. Jerusalém foi
edificada numa área montanhosa. O monte Sião era um dos montes sobre o qual Jerusalém foi
edificada. Sião é o centro e Jerusalém é a circunferência. A vida da igreja é a Jerusalém de
hoje; dentro da vida da igreja tem de haver um grupo de vencedores e esses são o Sião de hoje.
Conforme Apocalipse 14, os vencedores estão de pé no monte Sião com o Senhor (vv. 1-5). Na
verdade, em tipologia, os vencedores são o Sião de hoje. Então, nos dois últimos capítulos de
Apocalipse, há a Nova Jerusalém. Sem Sião (os vencedores), Jerusalém (a vida da igreja) não
pode ser guardada nem mantida. (The Training and the Practice of the Vital Groups, p. 33)
O Pico Elevado, o Centro, a Elevação,
o Fortalecimento, o Enriquecimento
e a Realidade da Igreja, a Cidade Santa
Sião é o pico elevado, o centro, a elevação, o fortalecimento, o enriquecimento e a
realidade da igreja, a cidade santa. Se não houver vencedores numa igreja local, essa igreja
será como Jerusalém sem Sião. Há algumas igrejas como essas hoje em dia, de modo que são
igrejas fracas. Uma igreja local deve ter alguns vencedores e estes são o pico e o centro daquela
igreja. Eles são a elevação, o fortalecimento, o enriquecimento e a realidade daquela igreja
local. Se você tirar esses vencedores da igreja local, ela se tornará como um pneu vazio. O
treinamento de tempo integral é para gerar os vencedores. Uma vez que uma igreja tenha
alguns obreiros em tempo integral como vencedores, ela será como Jerusalém com o monte alto
de Sião. Os vencedores como Sião são o destaque, o centro e a realidade da igreja. (The Training
and the Practice of the Vital Groups, pp. 33-34)
49
Para Consumar a Cidade Santa (a Igreja) e
Introduzir a Nova Jerusalém Consumada na Eternidade
Os vencedores, como a Sião de hoje, são para a consumação da cidade santa (a igreja).
São para consumar, finalizar a edificação da igreja local e introduzir a Nova Jerusalém
consumada na eternidade (Ap 21:1-2). Para completar a edificação do Corpo, o Senhor precisa
dos vencedores e a edificação do Corpo se consuma na Nova Jerusalém. É por essa razão que
no final da Bíblia, no último livro, há o chamamento aos vencedores. (The Training and the
Practice of the Vital Groups, p. 34)
OS GRUPOS VITAIS DEVEM SER COMPOSTOS
DE PESSOAS VENCEDORAS, VITAIS: VIVAS E ATIVAS
O mover de Deus na terra para o cumprimento de Sua economia é definitivamente por
intermédio dos vencedores. Esta mensagem é sobre os grupos vitais e os vencedores. Os grupos
vitais devem ser compostos de pessoas que são vencedoras.
Ser Vital É Ser Vivo
Isso É Contrário à Morte de Sardes
Um cristão adequado deve ser vital. Ser vital significa ser vivo e ativo. Uma vez que sou
um homem, preciso crer em Cristo. Se sou um cristão, preciso estar na restauração. Se estou
na restauração, preciso ser vital. Se não formos vitais, podemos estar na igreja, mas não
estaremos entre os vencedores. Um vencedor é uma pessoa vital.
Nas sete epístolas em Apocalipse, o Senhor condenou a igreja em Sardes pela sua
mortificação. O Senhor disse que em Sardes nada vivia, tudo estava morrendo (3:1-2). É
possível frequentar todas as reuniões regularmente e ainda estar morrendo, não ser vital. A
igreja em Laodiceia era morna. Aqueles que são mornos não são ativos, eles não tomam
qualquer ação. Ser vital é vencer tanto a mortificação de Sardes como a mornidão de
Laodiceia. Talvez toda a igreja onde estejamos seja como Sardes, mas isso não quer dizer que
precisamos deixá-la. Podemos dizer que nossa igreja está muito morta e que queremos ter uma
igreja viva. Mas em toda a terra, não há uma igreja sequer que esteja totalmente viva. A igreja
pode estar morrendo, mas precisamos permanecer nela para vencer a mortificação. (The Training
and Practice of the Vital Groups, pp. 15-16)
Somente uma Coisa Pode Vivificar-nos Hoje:
a Oração; Devemos Orar Incessantemente
Se não orarmos, seremos anormais. No passado éramos bem anormais porque não éramos
vivos. Temos o Espírito, Cristo e Deus Pai dentro de nós, mas não estamos vivos porque
50
não oramos. Hoje, uma coisa somente pode nos tornar vivos e isso é oração. Precisamos orar
sem cessar.
Efésios 4 nos mostra que a igreja é o Corpo de Cristo e que o Espírito, o Senhor e o Pai
estão dentro do Corpo e mesclados com ele. Assim, esses quatro se tornaram um: o Corpo, o
Espírito, o Senhor e o Pai. Essa unidade é o impacto. Essa unidade é na verdade o poder do alto
como o Corpo de Cristo, temos o Espírito, o Senhor e o Pai, e estamos mesclados com a Trindade
Divina. Mediante nossa oração, estaremos prontos para alcançar as pessoas porque vamos
participar do poder do pico como o impacto dinâmico. (Fellowship Concerning the Urgent
Need of Vital Groups, pp. 125-126)
Ser Vital É Ser Ativo – Ter Atividades Dinâmicas
Isso É Contrário à Mornidão de Laodiceia
Quando participarmos do Espírito derramado, nossas reuniões serão dinâmicas, nossas
orações serão dinâmicas, nossa pregação será dinâmica e nosso ministério será dinâmico. Tudo
que temos será dinâmico porque o Deus Triúno que Se mesclou conosco é o dínamo. Ele é dínamo
– o “pum, pum, pum” dentro de nós. (...) quando chegamos à reunião, parece que todos
estão morrendo. Isso está de acordo com a epístola do Senhor à igreja em Sardes, na qual Ele
lhes disse que tinham o nome de viva, mas na verdade estava morta (Ap 3:1-2). (Fellowship
Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, p. 126)
Precisamos Orar por nossas Atividades Dinâmicas,
por nossa Função no Grupo Vital
Quando nos ajuntamos, devemos orar para sermos mesclados juntos. A segunda coisa
que temos de orar é por nossas atividades dinâmicas. Precisamos orar pela nossa função, por
nossas atividades. Por fim, precisamos sair para trazer pessoas a Cristo e mantê-las em Cristo
e na igreja. Precisamos de algo dinâmico e isso requer nossas orações. Antes do dia de pentecostes,
os cento e vinte oraram juntos por dez dias. Nada podemos fazer sem oração. Precisamos
ser mesclados juntos mediante muita oração cabal de modo que possamos sair dinamicamente.
Temos de orar pelo nosso mesclar e pelas nossas atividades dinâmicas. (Fellowship
Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, pp. 99-100)
Um Grupo Vital é Vivo e Cheio de Atividades
Recentemente senti encargo de usar o termo grupos vitais. Meu entendimento para usar
o termo vital é que um grupo vital é vivo e cheio de atividades. Você pode ser uma pessoa
viva, mas se não souber como agir, não será vital. Os filhos da idade entre cinco e sete anos são
vitais porque estão não apenas vivos, mas cheios de atividades. Espiritualmente falando, po51
demos estar vivos, mas não sermos vitais porque não estamos vivendo nem estamos cheios de
atividades. Ser vital é ser vivo e muito ativo, cheio de atividades. Se os santos que têm encargo
para estar nos grupos vitais não se mexerem, não agirem, em qualquer tipo de reunião, a igreja
estará acabada. (Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, p. 230)
Referências:
The Training and the Practice of the Vital Groups, An Introductory Word, caps. 1, 3, 5, 9, 11, 12;
Fellowship Concerning the Urgent Need of the Vital Groups, mens. 1, 4, 11, 13, 24; The Perfecting of
the Saints and the Building Up of the Body of Christ, cap. 4; The Vital Groups, mens. 7.

Nenhum comentário:

Postar um comentário