sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A chave para a bíblia

                                                                 

A Cristalização
A CHAVE PARA A BÍBLIA
 
Tradução não oficial e não revisada pelo autor do artigo “The Crystallization – THE KEY TO THE BIBLE” publicada em Affirmation  & Critique (www.affcrit.com), periódico pertencente ao Living Stream Ministry - Anaheim – CA – EUA, por João Lídio de Carvalho Neto para a  edificação da Igreja do Senhor Jesus Cristo, sem fim comercial.  E-mail do tradutor: joaolidiocn@ig.com.br
 

A
 economia de Deus é a chave para a Bíblia.  Isto significa que o princípio hermenêutico central no estudar as Escrituras é o Deus Triúno com Seu plano e arranjo para dispensar a Si mesmo em Sua Trindade Divina para dentro do Seu povo escolhido, redimido, e regenerado como sua vida, seu suprimento de vida, e seu tudo a fim de fazê-los Sua expressão corporativa, inicialmente como o Corpo de Cristo e finalmente como a Nova Jerusalém.  Este pensamento profundo, a linha central da revelação divina é uma hermenêutica da Bíblia, não conforme a atividade de Deus, mas conforme o ser intrínseco de Deus.  É uma chave hermenêutica extraída da revelação não meramente de como Deus age, mas de como Ele é.  O impacto da revelação bíblica do Deus Triúno sobre nosso entendimento da Bíblia deve ser profundo, e deve resultar num entendimento triplo: que em Sua existência orgânica eterna, o Deus Triúno é um Deus de vida, e como o Pai, o Filho, e o Espírito Ele goza uma existência de relacionamentos em vida; que os três da Trindade existem numa condição de amor perfeito, eterno, insondável; e que o Deus Triúno é uma incorporação, com o Pai, o Filho, e o Espírito mutuamente coinerindo e habitando um no outro e operando juntamente como um a fim de levar a cabo a economia divina.
 
Se virmos que a economia de Deus é a chave para a Bíblia, usaremos esta chave em nosso estudo de cada livro da Bíblia.  Em Êxodo, temos uma descrição maravilhosa de Deus e dos quatro assuntos cruciais – salvação, provisão, revelação e edificação.  O Deus revelado em Êxodo não é apenas o Deus soberano, mas também o Deus processado e consumado que habita no tabernáculo.  Com tal Deus, nós temos salvação plena e uma provisão espiritual abundante, consistindo da água viva e do maná celestial.  No monte de Deus – o lugar onde os buscadores  de Deus encontram-se com Deus e uns com os outros – nós recebemos revelação de Deus e entendemos que o desejo do coração de Deus é ter um lugar de habitação na terra com Seu povo redimido.  O alvo de Deus, por conseguinte, é o edificar – a expressão corporativa de Si mesmo em Cristo, o Filho primogênito de Deus, com os crentes em Cristo regenerados, transformados, e glorificados como os muitos filhos de Deus.
 
O princípio é o mesmo em Cântico dos Cânticos e Efésios.  Em Cântico dos Cânticos, vemos que o conteúdo intrínseco da economia de Deus é o romance divino e místico entre Deus e Seu povo escolhido e redimido.  O que temos em Cântico dos Cânticos, uma descrição poética de nossa experiência “romântica” de Cristo, é um retrato do Cristo amoroso e cortejador em Sua união com Seus crentes individuais.  Este retrato desvela a experiência progressiva de uma comunhão amorosa do crente com Cristo, que transforma os crentes corporativamente em Sua noiva, Sua esposa.  Tal experiência progressiva envolve quatro estágios: atraído por Cristo e arrastado por Ele em Sua doçura para ir após Ele para plena satisfação; chamado para ser libertado do eu por meio da unicidade com a cruz de Cristo; chamado por Cristo para viver em ascensão como a nova criação de Deus na ressurreição de Cristo; e chamado por Cristo mais fortemente para viver dentro do véu por meio de Sua cruz após nossa experiência de Sua morte e ressurreição.  Como resultado destas experiências, o buscador de Cristo torna-se uma “Sulamita” uma duplicação de Cristo para Sua satisfação e expressão.
 
E
fésios está estruturado de acordo com a economia de Deus.  Em cada capítulo, os elementos vitais da economia de Deus estão presentes, incluindo o Deus Triúno como a fonte, o dispensar do Deus Triúno como o meio, o espírito humano regenerado como o ponto focal do dispensar divino, e o Corpo de Cristo como o resultado do dispensar do Deus Triúno para dentro dos eleitos de Deus redimidos, tripartidos.  No capítulo um, nós vemos o Corpo de Cristo como a plenitude Deus, uma expressão orgânica de Deus; no  capítulo dois, o Corpo de Cristo como um novo homem, uma obra-prima orgânica e o lugar de habitação de Deus; no capítulo três, o Corpo de Cristo como a exibição sábia de Deus, uma constituição orgânica das riquezas de Cristo; no capítulo quatro, o Corpo de Cristo como o completamento singular da obra de Deus, o edificar e viver orgânico de Deus e do homem; no capítulo cinco, o Corpo de Cristo como a noiva, a contraparte e o aumento de Cristo; e no capítulo seis, o Corpo de Cristo como um guerreiro, um homem corporativo exercendo organicamente domínio e engajado na batalha espiritual.  Esta é a economia de Deus como a hermenêutica não apenas de Efésios mas mesmo de toda a Bíblia.  Se virmos esta chave, e a usarmos, a Bíblia tornar-se-á, para nós, aquilo que é para Deus – a revelação da economia divina.
 
Pelos Editores     
 

    

3 comentários:

  1. Paz e graça aos irmão em Cristo, o qual nos deu de si mesmo em Amor. Sou um com os irmão, que possamos ver a economia de Deus e desfrutar, ainda que por breve período, aqui na terra essa verdadeira Vida, que nos foi dado em Cristo Jesus nosso Senhor e Deus.
    Amém.

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  2. Paz e graça aos irmão em Cristo, o qual nos deu de si mesmo em Amor. Sou um com os irmão, que possamos ver a economia de Deus e desfrutar, ainda que por breve período, aqui na terra essa verdadeira Vida, que nos foi dado em Cristo Jesus nosso Senhor e Deus.
    Amém.

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  3. on el modo de vivir, Watchman Nee-
    Damaris diaz
    9 h · monterrey ·
    O mais grave erro que cometem os filhos de deus é o de determinar se algo é bom omalo Com base no que vêem. Muitas pessoas julgam algo como bom ou mau segundo a forma em que foram criados ou com base em laexperiencia Que acumularam com os anos e, por isso não sabem o que é realmente bom ou malo. Recordemos que a vida cristã baseia-se na vida divina que reside em nosso interior. Muitas pessoas, na sua interacção com deus, só se orientam por factores externos e, com base em ellos, Determinam se algo está bem ou mal. No entanto, ser guiados pela vida é algo completamente diferente. Só aqueles que vivem por a vida divina sabem o que é esta.
    Me lembro de ter ido a um certo lugar onde tinha um grupo de irmãos que laboraba muito eficazmente. Deus verdadeiramente os estava usando. Se me perguntassem se a obra que eles disseram era perfeita ou não, eu responderia que habíamuchas Coisas que se podiam melhorar. Um dia, eles me pediram com muita humildade para fazê sentir tudo o que eu considerasse incorrecta, E então lhes fiz algumas observações. Em várias ocasiões me pediram que lhes ajudasse desta forma, mas não mudaram nada. Me incomodou isto? De forma alguma. Só uma pessoa insensata se zangava, mas não alguém que conhece a deus. Eu só podia chamar a atenção para algumas coisas externas que precisavam melhorar, mas não podia ver o que diosestaba A fazer a nível interno. Eu não me atreveria a aconselhar a deus o que fazer na vida deles.
    Muitas pessoas só interessa saber se o que vão fazer é bom ou mau. Mas nós não devemos agir com base em se algo está bem ou mal. A única coisa que temos de nos perguntar é se a vida divina que está em nós cresce ou diminui. É isso que deve levar-nos a determinar o caminho que devemos seguir. Todas as nossas decisões temos de ser tomadas de acordo com o que nos mostre o nosso coração.- Dois princípios relacionados com o modo de viver, watchman nee -

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